A USF-AN afirmou, hoje em comunicado, que “os cuidados de saúde primários são cuidados essenciais”, considerando, por isso, que “têm de estar acessíveis a toda a população sem constrangimento de qualquer natureza”. Para garantir que o novo governo não esquece a importância destas unidades, a associação propôs nove medidas para garantir a melhoria dos cuidados de saúde que são prestados aos doentes.
Entre as medidas propostas foi incluído o: aumento do número de USF, generalizando o modelo B, a melhoria das plataformas tecnológicas de apoio à prática clínica; a revisão da lista de utentes; o aumento da contratação de profissionais de saúde, a implementação da especialidade de enfermagem de saúde familiar, a aprovação do perfil de funções e competências dos secretários clínicos; a simplificação dos processos de trabalho e de interação com o utente; a melhoria da capacidade de prestação de cuidados domiciliários e a simplificação, maior transparência, flexibilidade e celeridade na aplicação dos incentivos institucionais auferidos pelas equipas, para efeitos de formação, melhoria das infraestruturas da unidade (instalações e equipamento), entre outras.
Segundo a USF-AN, estas medidas são “fundamentais para a garantia de uma prestação de cuidados de saúde com mais e melhor disponibilidade, segurança e acessibilidade para os cidadãos”.
Atualmente o país conta com 598 USF, envolvendo 11.098 profissionais (4010 médicos de família, 3994 enfermeiros de família e 3094 secretários clínicos) que prestam cuidados de saúde a 6.805.355 utentes (66% da população).
PR/HN/Vaishaly Camões
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