Em declarações à Lusa, Pedro de Faria e Castro, que está a participar na Cimeira Europeia das Regiões e dos Municípios, em Marselha, França, promovida pelo Comité das Regiões, refere que os pareces daquele órgão, onde os Açores têm assento, devem dar “sugestões às instituições da União Europeia para atuarem de acordo com os interesses das regiões”.
“No caso concreto dos Açores, a nossa expectativa é que as particularidades de regiões como a nossa, ultraperiférica, sejam atendidas pelas instituições europeias. Temos feito este trabalho não só no Comité das Regiões, mas também junto das instituições, nomeadamente da Comissão Europeia, do Parlamento Europeu e o Conselho Europeu”, declarou o governante.
O titular da pasta das relações externas do executivo açoriano frisou a necessidade de apelar à “adoção de medidas que resolvam os problemas concretos das regiões, das cidades, que estão mais próximas dos cidadãos”.
O governante destacou como as “questões mais importantes e prioritárias” que a cimeira está a discutir a recuperação da pandemia de Covid-19 e as questões ambientais.
Os recentes acontecimentos na Ucrânia “têm condicionado esta discussão, havendo claramente uma solidariedade geral das regiões e cidades europeias em relação ao povo ucraniano”, disse.
O encontro junta cerca de 2.000 líderes e representantes políticos europeus, com cargos de nível internacional, nacional, regional e local.
De dois em dois anos, o Comité das Regiões Europeu realiza a Cimeira Europeia das Regiões e dos Municípios.
Estas cimeiras reúnem representantes eleitos dos órgãos de poder local e regional que debatem os principais desafios enfrentados pela União Europeia.
LUSA/HN
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