Reino Unido impõe quarentena a passageiros que regressem de Cabo Verde

25 de Agosto 2020

 Os cidadãos residentes no Reino Unido que viagem para Cabo Verde através do corredor aéreo para voos essenciais, que se realizam a partir de Lisboa, estão obrigados a uma quarentena no regresso aquele país europeu, foi hoje divulgado.

Segundo informação enviada aos viajantes, esta tarde, pelo FCO (Foreign and Commonwealth Office), responsável pela proteção dos interesses e cidadãos britânicos no exterior, estes cidadãos passam a estar obrigados a uma quarentena de 14 dias, de prevenção à Covid-19, no regresso ao Reino Unido de viagens a Cabo Verde.

Além disso, de acordo com a mesma informação, estes cidadãos estão obrigados, também no regresso, a fornecer informação detalhada sobre a viagem e contactos mantidos em Cabo Verde.

No mesmo aviso, o FCO recorda que Cabo Verde continua encerrado a voos comerciais internacionais, desde 19 de março. Contudo, desde 01 de agosto que a transportadora aérea portuguesa TAP assegura um corredor aéreo para voos essenciais a partir de Lisboa, com oito ligações semanais.

Esses voos permitem viagens entre ambos os países (Lisboa, Praia e Mindelo) por motivos de doença, negócios, estudos, profissionais, oficiais e familiares, com a condição de realização de testes de virologia à Covid-19 nos dois sentidos.

A retoma das ligações aéreas internacionais para Cabo Verde já esteve prevista para julho e depois para a segunda quinzena de agosto, mas ainda não foi comunicada qualquer data oficial.

“Estamos a trabalhar para reabrirmos as nossas fronteiras o mais rápido possível. A promessa é abrirmos em agosto, vamos continuar a trabalhar para que assim seja nos próximos dias, de acordo com a programação que nós tínhamos feito”, afirmou anteriormente o ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares.

Cabo Verde registava em 24 de agosto um acumulado de 3.522 casos de covid-19, com 37 mortes.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 813 mil mortos e infetou mais de 23,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Debate sobre doenças hepáticas no 30.º CNMI

No decorrer do 30.º CNMI, Cristiana Batouxas assumiu um papel central na sessão “Caso Clínico com o Perito – Doenças Hepáticas”, proporcionando uma abordagem interativa e informativa sobre temas cruciais relacionados à hipertensão portal clinicamente significativa e à doença hepática crónica avançada (DHC).

O papel integrador do internista no tratamento do AVC

Numa sessão marcada pela reflexão sobre o papel do médico internista no tratamento do Acidente Vascular Cerebral (AVC), Helena Vilaça, palestrante destacada, enfatizou a importância de uma abordagem integradora e proativa no cuidado a esta condição neurológica.

A importância da vacina de dose elevada para populações vulneráveis

Durante o 30.º Congresso Nacional de Medicina Interna (CNMI), Bruno Almeida apresentou a palestra intitulada “Proteção para além da gripe: solução para as populações mais vulneráveis”. A sessão teve como principal objetivo discutir a eficácia e segurança da vacina de dose elevada para a influenza e a sua importância para populações vulneráveis, comparando-a com a vacina de dose standard.

Sindicato dos Enfermeiros Portugueses: Ministério “aparentemente está disponível para resolver problemas”

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que reuniu esta tarde com a ministra e secretárias de Estado, partilhou com o HealthNews que as matérias propostas pelo Governo “eram curtas para os vários problemas” identificados, mas o Ministério da Saúde, “aparentemente, está disponível para resolver problemas”. “De acordo com o Ministério da Saúde, o protocolo negocial também não tem um fim declarado”, informou Guadalupe Simões, dirigente nacional do SEP.

Morte medicamente assistida em foco no 30.º CNMI

No 30.º Congresso Nacional de Medicina Interna, António Carneiro apresentou a sessão “Morte Provocada a Pedido do Próprio: Como Proceder com a Lei Intitulada ‘morte medicamente assistida’”, moderada por Rui Carneiro. A sessão centrou-se na Lei 22/2023 da Assembleia da República, que regula as condições em que a morte medicamente assistida não é punível.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights