Contactada pela agência Lusa, fonte do Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo disse que “na madrugada de hoje não foram detetados ajuntamentos significativos”, e justificou o “reforço do comando do Porto, na noite de hoje, com o “aproximar do fim de semana”.
“A necessidade de reforço do dispositivo será avaliada diariamente”, referiu.
Aquela fonte adiantou que, “no início do mês de agosto, o efetivo do Comando Territorial de Viana do Castelo foi reforçado com militares a cavalo, pertencentes à Unidade de Segurança e Honras de Estado (USHE), e com equipas ciclo”, que asseguram, com bicicletas, o patrulhamento das zonas balneares.
As duas unidades estão sediadas em Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha.
Na quinta-feira, a GNR identificou “entre 20 a 30 jovens, a grande maioria com idades a partir dos 15/16 anos”, em “dois grupos que se encontravam em Moledo e no Miradouro de Santo Antão, no concelho de Caminha”, por participação em ajuntamentos com mais de 20 pessoas que não usavam máscara.
A “grande maioria” dos jovens identificados são do distrito de Viana do Castelo, mas, segundo aquela força policial, foram também identificados jovens de Braga, do Porto e de outras zonas do país que se encontram na região a passar férias.
Os ajuntamentos foram detetados já na semana passada, na praia da Arda, em Afife, no concelho de Viana do Castelo, tendo sido identificados dezenas de jovens que participavam numa festa com cerca de 200 a 300 pessoas.
Segundo a GNR, os encontros são marcados para locais relativamente isolados, e convocados por WhatsApp e por outras redes sociais, nas quais foram também divulgados vídeos dos jovens a beber e a dançar, sem máscara.
“O percurso não é sempre o mesmo e, quando os desmobilizamos de um local, combinam o ponto de encontro seguinte. Por norma, os jovens juntam-se após o encerramento de bares e cafés, sendo que os ajuntamentos terminam cerca das 06:00, em Caminha, onde temos detetado alguma concentração junto a uma pastelaria”, precisou à Lusa fonte policial.
A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 826 mil mortos e infetou mais de 24,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.815 pessoas das 57.074 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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