De acordo com João Gonçalves, Diretor Executivo da APORMED, a subida da taxa de inflação no setor da saúde afeta o fabrico, distribuição e comercialização dos dispositivos médicos. “Trata-se de uma situação grave”, alerta.
A APORMED revela que a estrutura de custos das empresas fabricantes compreende 45% energia, 25% produção, 10% pessoal, 15% logística e 5% de outros custos. Quanto às empresas distribuidoras, a sua estrutura engloba 62% logística, 30% pessoal e 8% de outros custos.
“É primordial serem criadas condições para a estabilidade financeira das empresas, medidas de mitigação passíveis de serem adotadas a curto prazo e que permitam contrariar, pelo menos, o efeito da inflação, nomeadamente a criação urgente de um regime jurídico que determine a revisão do preço dos dispositivos médicos contratualizados ou em processo de contratualização; a revisão ou atualização dos preços nos contratos em vigor e dos cadernos de encargos dos futuros procedimentos, celebrados com os serviços e entidades do Serviço Nacional de Saúde”, defende João Gonçalves.
A APORMED apela, assim, à “revisão urgente e eficaz dos preços dos dispositivos médicos”.
PR/HN/Vaishaly Camões
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05/26/2023
Bom dia, informo que foram detetadas 2 pequenas gralhas na redação do texto: corrigir a palavra “reocupada” no subtítulo da notícia; e corrigir “APORDEM” por “APORMED”.
Agradeço a V. atenção. Ao dispor para o que considerarem necessário.
Gralhas resolvidas. Abraço, MMM