O ataque atingiu um hotel de Mogadíscio no fim de semana.
“Vão ser assumidas responsabilidades, ninguém no Governo vai escapar a essa responsabilidade. Todos os que negligenciaram as responsabilidades que lhes foram confiadas vão ser responsabilizados”, disse Hamza Abdi Barre no domingo à noite, após ter visitado os feridos do ataque.
“Há apenas uma escolha aqui: ou permitimos que os ‘shebabs’ – os ‘filhos do inferno’ – vivam, ou vivemos nós. Não podemos viver juntos”, disse, referindo-se aos autores do ataque.
O primeiro-ministro sublinhou que os extremistas não vão acabar com a coragem do povo e que “a luta já começou”.
Por isso, apelou aos cidadãos para se unirem “na luta contra o inimigo”, pela libertação e para que este ataque não se repita.
Os islamistas radicais “shebab”, grupo ligado à Al-Qaida e que combate o Governo de Mogadíscio há mais de 15 anos, atacaram o hotel Hayat, na capital do país, na noite de sábado para domingo.
O ministro da Saúde anunciou no domingo que o balanço provisório indicava 21 mortes e ferimentos em 117 pessoas.
Tratou-se do ataque mais violento após a eleição do Presidente Hassan Sheikh Mohamoud, em maio, e da tomada de posse do novo Governo, no início de agosto.
Abou Mansour, um dos fundadores e antigo comandante do movimento “shebab”, atualmente ministro dos Assuntos Religiosos, condenou o ataque e apelou aos combatentes para abandonarem o grupo.
LUSA/HN
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