Macau põe fim a código de saúde “vermelho” e a teste à chegada

23 de Dezembro 2022

As pessoas que entrem em Macau provenientes de Hong Kong, Taiwan ou de países estrangeiros deixam de ser obrigadas a fazer teste à chegada e passam a ter código de saúde “amarelo”, anunciou o Governo da região especial chinesa.

Esta medida entrou em vigor às 00:00 (16:00 de quinta-feira em Lisboa) em resposta à situação epidémica e ao ajustamento das políticas de prevenção e controlo no território, indicou o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, em comunicado.

Com o código “amarelo”, o portador pode sair de casa e até trabalhar, caso seja autorizado.

Além do “cancelamento do teste de ácido nucleico no posto fronteiriço, do código de saúde de Macau ‘vermelho'”, esta decisão suspende também a realização de teste de ácido nucleico a realizar no terceiro dia a contar do dia seguinte à entrada no território.

A nova medida mantém a disposição de apresentação de teste de ácido nucleico, com prazo de 72 horas, após a data de amostragem, antes de iniciar a viagem em avião, barco ou veículo com destino a Macau, acrescentou.

Depois de entrar no território, é atribuído o código de saúde “amarelo”, devendo “efetuar diariamente o teste rápido de antigénio (…) durante cinco dias consecutivos a partir do dia seguinte à entrada em Macau”. Após o carregamento do resultado negativo na plataforma para teste rápido de antigénio no quinto dia, o código de saúde passa a “verde”, ou seja, sem qualquer restrição de movimentos.

Se, naquele período, for obtido um teste rápido com resultado positivo, o código de saúde passará a “vermelho” e “será aplicada a medida de isolamento domiciliário para pessoas infetadas”.

Após a entrada em Macau, “as pessoas podem sair” do território “a qualquer momento” para Hong Kong, Taiwan e países estrangeiros, mas até às 00:00 do nono dia é proibida a entrada na China.

Em 16 de dezembro, as autoridades tinham anunciado o fim da obrigatoriedade das quarentenas em hotéis à chegada ao território, independentemente de estar infetado ou não, alterando uma medida implementada há quase três anos.

As novas regras surgiram na sequência de um alívio gradual da política chinesa “zero covid”, desde 12 de dezembro.

Macau registou desde o início da pandemia 18 mortes e, oficialmente, 1.774 casos.

Tal como na China, as autoridades deixaram de apresentar dados para os casos assintomáticos, mas o número de positivos tem aumentado rapidamente nos últimos dias com muitas instituições, empresas e espaços comerciais a suspender ou a reduzir a atividade.

Na semana passada, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong, estimou que, nesta nova fase de convivência com o vírus, “a população infetada possa chegar a ser entre 50% a 80%”.

LUSA/HN

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