O número de pacientes na China cresceu exponencialmente, sobrecarregando o sistema de saúde e os crematórios, depois de o país ter levantado as medidas altamente restritivas de prevenção epidémica, que incluíam a realização de testes em massa e o bloqueio de cidades inteiras.
Em Henan, a terceira província mais populosa da China, 89% da população foi infetada com o novo coronavírus, até 06 de janeiro, disse Kan Quancheng, funcionário da autoridade de saúde local.
Esta percentagem representa cerca de 88,5 milhões de pessoas.
O número de consultas médicas para febre atingiu o pico em 19 de dezembro e desde então tem diminuído progressivamente em Henan, disse o funcionário, citado pela imprensa local.
As autoridades esperam uma nova onda de casos durante o Ano Novo Lunar, que calha este ano a 22 de janeiro. Este período, a principal festa das famílias chinesas, é a maior migração anual do planeta, à medida que milhões de chineses retornam às suas terras natais.
A China, que tem 1,4 mil milhões de habitantes, registou, oficialmente, apenas 30 mortes por Covid-19, desde o levantamento das restrições sanitárias em dezembro passado, apesar de uma vaga de casos sem precedentes no país.
Estes números não refletem a situação para muitos especialistas e para a Organização Mundial da Saúde (OMS).
LUSA/HN
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