Os resultados do inquérito, orçado em 42 mil euros e que abrangeu cinco mil pessoas, vão ser apresentados nas instalações da Universidade Zambeze, na cidade de Tete, Centro de Moçambique, num evento que contará com quadros do governo local e do Ministério da Saúde, segundo uma nota distribuída à comunicação social.
O inquérito na província de Tete visava colher dados epidemiológicos sobre a exposição à Covid-19 para identificar as áreas de maior transmissão e também de grupos de profissionais mais afetados.
A escolha da cidade de Tete foi baseada numa das orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), tendo em conta que a província está “exposta a propagação” devido à mobilidade populacional nas fronteiras com Maláui, Zâmbia e Zimbabué.
O teste do inquérito epidemiológico indica se a pessoa esteve exposta ou não ao novo coronavírus, mas não refere se está com Covid-19 no momento da realização do diagnóstico.
A análise é feita com base numa colheita de sangue da ponta do dedo e fornece o resultado em 15 minutos.
A província de Tete regista um cumulativo de 67 casos ativos, do total de 7.262 infeções já registadas no país desde o anúncio do primeiro caso, em 22 de março.
O país tem também um total de 49 óbitos devido à Covid-19 e 4.350 (59%) pessoas são dadas como recuperadas pelas autoridades, segundo as últimas atualizações.
A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 971.677 mortos e mais de 31,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo.
LUSA/HN
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