“Se hoje as pessoas já não conseguem aceder a consultas e têm de ir de madrugada para conseguir uma consulta no próprio dia ou no mês seguinte, como é que isso se vai aplicar”, questionou Paulo Raimundo, à margem de uma visita à feira da Malveira, no concelho de Mafra.
Para o dirigente comunista, a medida é “só para nos entreter, para empurrar com a barriga e não resolve o problema de fundo, que só se vai resolver com investimento no Serviço Nacional de Saúde, com a fixação de médicos”.
“Se houvesse retaguarda, com centros de saúde abertos até mais tarde e em permanência durante a noite, se calhar as urgências dos hospitais eram aliviadas não porque as pessoas deixavam de estar doentes, mas porque teriam retaguarda e isso é que faz falta”, defendeu.
De acordo com o jornal Público, que cita um projeto de portaria do Ministério da Saúde, a ser colocado em consulta pública durante um mês, o Governo quer que doentes com pulseiras azuis e verdes sejam excluídos das urgências e encaminhados para uma consulta, no próprio dia ou no dia seguinte, num centro de saúde ou hospital de dia.
LUSA/HN
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