De acordo com uma nota de imprensa do Hospital do Divino Espírito Santo, a nova técnica realizada na Unidade de Intervenção Cardiovascular abrange uma área específica da cardiologia que, “até a data, não estava instalada no Serviço Regional de Saúde e que justificava o envio de algumas dezenas de doentes por ano para hospitais centrais no continente”.
Citada na nota de imprensa, a médica do Serviço de Cardiologia Anabela Tavares refere, que, “para que fosse possível a realização desta técnica, foi necessária a aquisição de competências específicas, nomeadamente ter médicos com a subespecialidade de cardiologia de intervenção e competências em ecocardiografia, concretamente a transesofágica, bem como, meios técnicos de diagnóstico e equipamentos diferenciados”.
Esta nova técnica permite fechar o ‘foramen ovale patente’, um canal que permite a comunicação entre as cavidades direitas e esquerdas do coração durante a vida fetal.
Habitualmente, este canal encerra-se espontaneamente após o nascimento, mas pode persistir até à idade adulta em 20-30% dos casos, segundo a nota do hospital.
As principais indicações para encerramento do canal são AVC criptogénicos e embolias sistémicas, entre outros.
Na introdução, hoje, desta nova técnica, esteve uma equipa do Hospital do Divino Espírito Santo chefiada por Miguel Pacheco, que integrou os profissionais António Fontes, Santos Serena e Nuno Pelicano.
Esta equipa foi tutelada pelos médicos João Silveira e André Luz, do Hospital de Santo António, no Porto, e teve o apoio do serviço de anestesiologia do Hospital do Divino Espírito Santo, dirigido pela médica Cecília Dias.
LUSA/HN
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