De acordo com a fonte, a situação no Serviço de Urgência de Obstetrícia/Ginecologia “está normalizada desde as 08:00”.
No domingo, fonte dos Bombeiros de Camarate, no concelho de Loures (distrito de Lisboa), teve a indicação de que o bloco de partos e as urgências daquelas especialidades não iriam receber grávidas transportadas de ambulância até às 08:00 de hoje, devendo a informação ser transmitida para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) para reencaminhamento para outro hospital da região de Lisboa.
As restrições nos serviços em relação às grávidas encaminhadas pelo CODU e pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) foram confirmadas à Lusa pela secretária regional de Lisboa e Vale do Tejo do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Maria João Tiago, justificando a situação com a falta de médicos.
Maria João Tiago afirmou que os serviços estavam com “equipas mínimas” e a receber apenas as grávidas que se deslocassem pelos próprios meios.
A representante disse que a situação “não é nova” e está relacionada com “a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde”.
“Não há falta de médicos na região de Lisboa, mas só que eles não estão no SNS porque não é atrativo”, referiu.
LUSA/HN
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