“O aumento do indicador de confiança dos consumidores, em outubro, resultou do contributo positivo de todas as componentes, perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes e opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar”, lê-se no relatório do INE.
Entre julho e outubro, os indicadores de confiança aumentaram na construção e obras públicas, recuperando face ao mínimo, desde janeiro de 2017, registado em junho.
O indicador de confiança do comércio aumentou entre julho e outubro, “recuperando parcialmente do forte agravamento” entre abril e junho, diz o INE, precisando que esta evolução refletiu o expressivo contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas e, em menor grau, das apreciações relativas ao volume de ‘stocks’, tendo as perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses contribuído negativamente.
Já o indicador da indústria transformadora registou uma estabilização, que interrompeu a recuperação registada entre junho e setembro, e o de confiança dos serviços aumentou entre julho e outubro, após “expressivos agravamentos” observados nos três meses anteriores.
Quanto ao indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas, o INE diz que “continuou a aumentar, de forma mais moderada nos últimos dois meses”.
Os períodos de recolha de informação, hoje divulgada pelo INE, decorreram entre 01 a 16 de outubro, no inquérito aos consumidores, e entre 01 a 23 de outubro nos inquéritos às empresas.
LUSA/HN
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