O executivo comunitário considera que o reforço das capacidades de deteção, preparação e resposta a ameaças dos hospitais e dos prestadores de cuidados de saúde criará um ambiente mais seguro para os doentes e os profissionais do setor na União Europeia (UE).
O centro pan-europeu de apoio à cibersegurança para os hospitais e os prestadores de cuidados de saúde irá desenvolver um catálogo de serviços de soluções concretas que reforcem a cibersegurança do setor, trabalhando com os Estados-membros e baseando-se na experiência prática das organizações de cuidados de saúde.
O plano de ação hoje apresentado tem como prioridades o reforço da prevenção de ciberataques, uma melhor deteção e identificação de ameaças, o desenvolvimento de respostas adequadas a fim de minimizar o impacto dos mesmos e a proteção dos sistemas de saúde através da dissuasão, nomeadamente com “a utilização do conjunto de instrumentos de ciberdiplomacia, uma resposta diplomática conjunta da UE a ciberatividades maliciosas”.
A Comissão Europeia destaca que a digitalização permite serviços como registos de saúde eletrónicos, a telemedicina e os diagnósticos baseados na Inteligência Artificial, no entanto, os ciberataques podem atrasar os procedimentos médicos, criar bloqueios e perturbar serviços vitais que, em casos graves, podem ter um impacto direto na vida dos europeus.
Os Estados-membros comunicaram 309 incidentes de cibersegurança significativos que afetaram o setor dos cuidados de saúde em 2023, mais do que em qualquer outro setor crítico.
O plano de ação lança o processo para melhorar a cibersegurança no setor dos cuidados de saúde, com ações específicas a serem executadas progressivamente em 2025 e 2026.
lusa/HN
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