ULS Gaia/Espinho abre hoje nova Unidade Central de Rastreios

5 de Fevereiro 2025

A Unidade Local de Saúde Gaia/Espinho (ULSGE) abre hoje, às 12:00, a nova Unidade Central de Rastreios no Hospital de Gaia, esperando receber cerca de 22 mil utentes por ano, foi hoje anunciado.

De acordo com um comunicado da ULSGE enviado às redações, a nova unidade “irá centralizar o processo de convocatória e execução dos programas de rastreio de saúde visual infantil, o rastreio da retinopatia diabética e, como piloto, o rastreio do cancro do colo do útero”.

“Espera-se que com esta unidade sejam rastreados cerca de 22 mil utentes por ano”, refere a ULSGE, tendo como principal objetivo “melhorar a acessibilidade e a eficiência dos programas de rastreio, permitindo um atendimento mais rápido e coordenado, reduzindo tempos de espera, com ganhos significativos para os utentes”.

De acordo com o diretor da Unidade de Gestão de Planeamento, Inovação e Saúde das Populações, Firmino Machado, a nova unidade “reflete o compromisso da ULSGE com a promoção da saúde e a prevenção de doença, sendo a deteção precoce uma estratégia essencial para a melhoria do estado de saúde dos utentes”.

Já para Rui Guimarães, presidente do Conselho de Administração da ULSGE, este “é mais um exemplo que prova o valor da articulação de cuidados”.

“Neste projeto estamos a chegar aos nossos utentes através dos cuidados de saúde primários em contexto hospitalar, tornando-os pouco a pouco indissociáveis”, assinala.

Em simultâneo serão abertas as novas instalações da Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos de Gaia (ECSCP Gaia) e a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) Âncora.

De acordo com o comunicado da ULSGE, estas novas infraestruturas são essenciais para garantir melhor atendimento e melhores condições aos utentes e profissionais, permitindo uma melhor ação na comunidade e em proximidade, que se traduz em melhores cuidados de saúde prestados pela ULS aos seus utentes.

Sobre as novas instalações da ECSCP, Rui Guimarães assinala que “é estratégico melhorar o apoio e condições das equipas associadas aos cuidados paliativos, numa lógica de cuidados integrados”, pois “melhores condições de trabalho traduzem-se em melhor assistência aos doentes e aos familiares que necessitam destes cuidados”.

NR/HN/Lusa

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