Segundo a resolução do Conselho de Ministros, assinada pelo primeiro-ministro e hoje publicada em Diário da República, o Governo reconhece o “esforço” do atual conselho de administração, mas considera ser necessário renovar a sua liderança, “designando uma equipa que, de forma dialogante, cooperante e adaptativa, se revele mais ajustada ao novo desenho integrado de cuidados de saúde das ULS”.

O novo presidente do conselho de administração passa a ser o militante do PSD Américo Afonso, que era vogal da administração cessante, presidida há cerca de um ano por Domingos Sousa.

“Considera-se crucial que os novos membros da administração tenham a capacidade de enfrentar os desafios imediatos e operacionalizar as medidas estratégicas que se impõem, através de uma gestão sólida e eficaz, assegurando uma efetiva implementação da prestação de cuidados de saúde aos utentes, com qualidade e segurança”, refere ainda a resolução do Conselho de Ministros.

O Governo refere que a substituição do conselho de administração faz parte do conjunto de medidas que “tem procurado” implementar para reforçar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), garantindo que todos os cidadãos tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade e de forma tempestiva e equitativa.

“Para se alcançar este desiderato, ou seja, fortalecer a capacidade de resposta das entidades integradas no SNS, é necessário que a respetiva gestão seja assegurada por um conselho de administração capaz de adotar estratégias eficazes, quer de planeamento quer de gestão eficiente dos recursos disponíveis”, acrescenta.

A nova administração da ULS de Braga integra ainda as vogais executivas Paula Felgueiras (diretora clínica para a área dos cuidados de saúde hospitalares), Aldara Braga (diretora clínica para a área dos cuidados de saúde primários) e Elisabete Pinheiro (enfermeira diretora).

Os outros vogais executivos são Pedro Cambão e Lúcia Cerqueira.

Todos ficam autorizados a exercer a atividade de docência em estabelecimentos de ensino superior público ou de interesse público, mas a acumulação de funções deve ser exercida em horário e de forma a não colidir com o exercício da administração da ULS.

NR/HN/Lusa