Através da música a mensagem é clara e pretende estimular a prática de exercício físico das pessoas que vivem com a doença. De acordo com os especialistas os doentes obtêm um melhor prognóstico quando fazem medicação e exercício físico.
“Os doentes têm todos de fazer medicação, que é essencial para o controlo da sua doença, mas sabemos que, de todos os doentes, aqueles que fazem medicação e exercício físico, ou seja, que fazem as duas coisas, têm muito melhor prognóstico e muito menor morbilidade, assim como menor mortalidade”, confirma José Alves, médico pneumologista e presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão, um dos parceiros da campanha.
“É muito importante, por isso, que não se esqueçam que têm de fazer exercício e que este exercício é fundamental para a sua qualidade de vida”, acrescenta.
Na mesma linha de pensamento a médica pneumologista e vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, Paula Pinto, revela que “muitas vezes, os doentes conformam-se com as suas limitações e acabam por se render a elas, receando fazer mais. Perguntar-lhes o que fizeram hoje permite não só perceber se têm a sua DPOC controlada, mas também serve de incentivo para manterem uma atividade física regular”.
“Há que questionar os doentes, que podem não valorizar os seus sintomas, perceber qual é a sua rotina e se, de facto, a sua qualidade de vida está aquém do que um tratamento adequado e um estilo de vida ativo poderiam proporcionar”, reforça Isabel Saraiva, presidente da Respira.
A doença carateriza-se pela falta de ar, expectoração e tosse. Etima-se que afete cerca 300 milhões de pessoas em todo o mundo e 800 mil pessoas em Portugal.
A iniciativa surge no âmbito do Dia Mundial da DPOC e junta as principais entidades nacionais na área respiratória, com o apoio da Menarini Portugal. A campanha visa transmitir uma mensagem positiva a doentes e profissionais de saúde, pois apesar de ser uma doença sem cura a DPOC pode ser tratada.
PR/HN
0 Comments