“A comunidade pode iniciar a sua vida normal, os que fizeram teste no dia 17 [de novembro]”, afirmou a vereadora com o pelouro do Desenvolvimento Social e Saúde, Ana Cabral, na conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia do novo coronavírus neste concelho do distrito de Leiria.
Ana Cabral adiantou que, segundo informação que obteve na quinta-feira às 18:30 da Saúde Pública, mantêm-se quatro casos ativos neste bairro.
De acordo com a vereadora, o surto “está controlado, está ultrapassado”.
Na mesma conferência, o presidente da Câmara de Pombal, Diogo Mateus, afirmou que o concelho tem 214 casos ativos de Covid-19, manifestando a expectativa de que o município, considerado em risco muito elevado (por ter tido entre 480 e 960 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes) na última avaliação, possa descer para o nível elevado (mais de 240 e até 480 casos por 100 mil habitantes).
“E, com essa circunstância [descida do nível de risco], a obtenção da regularização do funcionamento do nosso comércio e do levantamento das restrições”, declarou o autarca.
Diogo Mateus acrescentou que nas instituições onde foram detetados casos do novo coronavírus está “tudo estável” e não há “situações particularmente críticas, o que são boas notícias”.
De acordo com o último boletim da Comissão Distrital de Proteção Civil de Leiria, divulgado às 00:06 de hoje, dos 691 casos confirmados de Covid-19 no concelho de Pombal desde o início da pandemia, em março, 456 pessoas recuperaram da doença, havendo ainda a registar 21 óbitos.
Em 20 de novembro, Diogo Mateus explicou que o bairro social das Margens do Arunca “tem 55 habitações, onde moram cerca de 220 pessoas”, havendo nessa data 47 infetados.
Segundo o presidente deste município, o primeiro caso neste bairro “terá sido detetado na segunda semana” de novembro, tendo sido realizados “214 testes, de que resultaram 47 positivos”.
Considerando àquela data que “o nível de contágio está estanque”, Diogo Mateus destacou “o acatamento rigorosíssimo” dos residentes relativamente ao confinamento domiciliário.
“Os próprios entenderam não haver condições para a venda em feiras. Portanto, autorregularam-se para não o fazer”, declarou na ocasião o autarca.
LUSA/HN
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