No discurso de encerramento do dia comemorativo desta instituição, a governante chegou mesmo a emocionar-se e a não conter as lágrimas.
“O INSA está presente, fiável, competente, respeitado a qualquer hora. Sempre”, afirmou Marta Temido, sublinhando: “Diariamente, nos nossos emails e grupos de Whatsapp; quinzenalmente, nas nossas reuniões técnicas com partidos; tantas vezes nos nossos meios de comunicação social, nas nossas casas e junto do nosso grande público, através de estudos, projetos, parcerias, colaborações, investigação e metodologias diversas que têm contribuído em muito para a resposta a esta pandemia no nosso país”.
A titular da pasta da Saúde vincou o papel “nuclear” do INSA na “coordenação da rede laboratorial de diagnóstico da Covid-19”, através da qual “foram criados sistemas de suporte de registo de informação, avaliação da capacidade de realização de testes e uma reserva estratégica de material e reagentes para o diagnóstico laboratorial” da infeção provocada pelo novo coronavírus.
Sem deixar de considerar a pandemia de Covid-19 “o desafio das nossas vidas” e cuja resposta “obrigou a sacrifícios sem precedentes”, Marta Temido reiterou a gratidão do Ministério da Saúde ao INSA pela “solidariedade” e pelo “combate à desinformação” e destacou a instituição como “uma jóia da coroa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e do sistema científico” português.
Por outro lado, a ministra não ignorou o alerta do presidente do conselho diretivo do INSA, Fernando de Almeida – que, minutos antes, avisara para o “desafio da renovação, reforma e reposicionamento na sociedade portuguesa” e defendera ser “essencial” uma nova orgânica -, assegurando que o Ministério da Saúde não vai deixar de promover o seu desenvolvimento.
“Está em curso o roteiro para a reforma do INSA e que é o grande desafio que espera por nós lá fora. Queremos e esperamos um INSA ainda mais competitivo e que mantenha o nível de qualidade a que habituou o Ministério da Saúde e o país. Estou certa de que o futuro vai reservar promissoras oportunidades de sucesso”, vaticinou.
Portugal contabiliza pelo menos 5.373 mortos associados à Covid-19 em 340.287 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
LUSA/HN
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