252 reclusos infetados com Covid-19, 72 casos detetados em testagem no EP de Lisboa

11 de Fevereiro 2021

Um total de 252 reclusos está infetado com Covid-19, havendo ainda 82 casos ativos entre trabalhadores da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), informou esta quinta-feira esta entidade tutelada pelo Ministério da Justiça.

Em nota informativa, a DGRSP adianta que, além dos 252 reclusos infetados numa população prisional de 11.239 pessoas, há ainda a registar 788 reclusos recuperados.

Quanto aos trabalhadores do quadro da DGRSP infetados (82), a Direção-geral observa, em contrapartida, haver um conjunto de 461 trabalhadores clinicamente recuperados.

Em relação aos jovens internados nos Centros Educativos, a DGRSP informa que já não existem casos ativos, após se terem verificado nove casos clinicamente recuperados.

Num plano mais detalhado sobre a situação da pandemia nas cadeias, a instituição revela que foram testados dois reclusos da Ala E do Estabelecimento Prisional (EP) de Lisboa, antes de mudarem de Ala e, uma vez que estes dois reclusos acusaram positivo, realizaram-se na quarta-feira testes rápidos aos trabalhadores em serviço na Ala E e aos 215 reclusos aí afetos.

Os resultados finais desta testagem geral na Ala E do EP de Lisboa indicou haver 72 reclusos infetados por Covid-19, estando estes reclusos agora “internados em espaço celular” daquela prisão, devidamente “separados e isolados da restante população prisional e sob acompanhamento permanente de profissionais de saúde, não obstante se encontrarem, genericamente, assintomáticos”.

Por outro lado, na Ala E do EP de Lisboa, foram reforçadas as medidas sanitárias e de segurança que implicaram o fim das atividades comuns, incluindo visitas, e o incremento da monitorização da saúde dos reclusos, bem como a imposição de máscara cirúrgica aos reclusos em todos os momentos e espaços.

“Repetir-se-á, nos tempos definidos pelas normas da Direção-Geral de Saúde (DGS), nova testagem aos reclusos cujos resultados foram agora negativos”, assegura a DGRSP.

A mesma direção-geral das cadeias reitera que, em articulação com a saúde publica, continuará “a desenvolver o trabalho de prevenção e de acompanhamento clínico que permita a resolução favorável” dos casos registados no universo prisional.

Lusa/HN

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