Em comunicado, o MAI refere que está a ser dado cumprimento ao definido no plano de vacinação para funções essenciais do Estado.
Segundo o Ministério tutelado por Eduardo Cabrita, o processo de vacinação de 15 mil bombeiros teve início no passado dia 11 de fevereiro e foram já vacinados 11.061 bombeiros.
O MAI sublinha que os bombeiros, “dada a dimensão operacional do transporte pré-hospitalar que executam, desempenham uma função essencial do Estado e por isso estão a ser vacinados ao longo de duas semanas”, tendo sido a ordem de vacinação destes bombeiros definida pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil “com base em critérios operacionais e abrange o universo de voluntários, sapadores e municipais”.
A vacinação dos 20 mil elementos das forças de segurança, 10 mil da Guarda Nacional Republicana e 10 mil da Polícia de Segurança Pública, teve início a 13 de fevereiro e prolonga-se por quatro semanas.
O MAI indica que, até quinta-feira, tinham sido vacinados 3.418 elementos da GNR e 3.638 elementos da PSP.
De acordo com o comunicado, o planeamento deste processo de vacinação foi elaborado de forma articulada entre a GNR e a PSP, coordenado pelo Ministério da Administração Interna.
O MAI frisa que a ordem dos elementos a vacinar foi definida pela GNR e pela PSP, “com base em critérios operacionais – priorizando militares e agentes na linha da frente e mais expostos aos riscos do coronavírus – e também critérios de saúde – com prioridade a elementos que sofrem das comorbilidades/patologias listadas pela Direção Geral de Saúde”.
O MAI refere ainda que como exemplo de coordenação entre GNR e PSP, e de forma a aliviar a pressão sobre os serviços de saúde na região de Lisboa e Vale do Tejo, foi montado um centro de vacinação conjunta para os guardas e polícias desta área.
Este centro funciona nas instalações da GNR no Quartel de Conde de Lippe, na Ajuda, em Lisboa, onde foram vacinados até quinta-feira mais de 3.500 elementos da GNR e da PSP, indica o MAI, acrescentando que a vacinação dos militares e agentes das outras regiões do país está a ser efetuada nos centros de saúde.
O semanário Expresso noticia hoje, citando declarações do coordenador da ‘task force’, Henrique Gouveia e Melo, que a escassez de vacinas levou à alteração do plano inicial da vacinação, retardando a vacinação às Forças Armadas e forças de segurança, bombeiros, elementos de órgãos de soberania, como tribunais e o parlamento, e mesmo médicos que não estejam na linha da frente.
A Covid-19 já matou em Portugal 15.754 pessoas dos 792.829 casos de infeção confirmados, segundo a Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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