Em vigor desde 24 de março, o estado de emergência sanitária é prolongado pois o seu levantamento em 23 de maio “seria prematuro”, dado que “os riscos de recuperação epidémica” estão “comprovados em caso de interrupção súbita das medidas em curso”, indica o projeto de lei analisado hoje em Conselho de Ministros e que deve ser apresentado a partir de segunda-feira no parlamento.
O texto precisa nomeadamente as condições de quarentena para as pessoas que chegam a França e para os infetados.
Também refere a criação de um “sistema de informação” relativo aos doentes e aos que lhe estão próximos com uma duração máxima de um ano.
O objetivo é “consolidar o quadro jurídico” e “ampliá-lo” para “integrar os desafios do desconfinamento”, que deve começar em 11 de maio, indicou Olivier Véran no final do Conselho de Ministros.
“Aprender a viver com o vírus é o desafio dos próximos meses”, adiantou o ministro.
A França é o quinto país mais afetado pela pandemia, contando com 24.594 mortos entre 167.346 casos da covid-19.
A nível global, segundo um balanço da agência France Presse, a pandemia de covid-19 já provocou quase 239.000 mortos e infetou mais de 3,3 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Lusa/HN
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