OCDE anuncia que taxa de desemprego manteve-se em 6,8% em janeiro

10 de Março 2021

A taxa de desemprego na OCDE manteve-se em 6,8% em janeiro, tendo permanecido 1,6 pontos percentuais acima do nível observado em fevereiro de 2020, antes da pandemia atingir o mercado de trabalho, anunciou esta quarta-feira a organização.

Num comunicado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) precisa que em janeiro de 2021, a taxa de desemprego também se manteve na zona euro, em 8,1% pelo terceiro mês consecutivo, 0,8 pontos percentuais acima do nível de fevereiro de 2020.

As maiores descidas na OCDE, de 0,2 pontos percentuais ou mais, foram registadas na Bélgica, Países Baixos e Espanha, enquanto as maiores subidas, de 0,2 pontos percentuais ou mais, ocorreram na Letónia, Lituânia, Portugal e República Eslovaca.

A taxa de desemprego caiu 0,4 pontos percentuais nos Estados Unidos (para 6,3%) em janeiro, e dados mais recentes mostram que diminuiu ainda mais, em 0,1 pontos percentuais, em fevereiro de 2021 (para 6,2%), juntamente com uma diminuição do número de pessoas em situação de despedimento temporário.

Em janeiro foram também observadas diminuições de 0,2 pontos percentuais ou mais na Austrália (para 6,4%), Colômbia (para 14,3%) e Israel (para 4,5%), enquanto no Japão se registou um declínio marginal (para 2,9%).

A taxa de desemprego aumentou 0,2 pontos percentuais no México (para 4,5%), 0,6 pontos percentuais no Canadá (para 9,4%) e 0,9 pontos percentuais na Coreia (para 5,4%, o nível mais alto desde outubro de 1999).

A taxa de desemprego das mulheres na OCDE, de 7,0%, permaneceu 0,4 pontos percentuais acima da dos homens (6,6%) em janeiro de 2021.

Esta diferença era aproximadamente a mesma que a registada em fevereiro de 2020, e muito abaixo dos 0,9 pontos percentuais observados em abril de 2020.

A taxa de desemprego jovem da OCDE (pessoas de 15 a 24 anos) diminuiu ligeiramente para 14,0% em janeiro (contra 14,2% em dezembro de 2020).

A OCDE sublinha que “de um modo mais geral, é de notar que as estatísticas de desemprego não contabilizam a totalidade da folga do mercado de trabalho devido à pandemia, uma vez que algumas pessoas sem emprego podem ser classificadas como “fora da força de trabalho”, porque, devido à pandemia, ou não são capazes de procurar ativamente um emprego ou não estão disponíveis para trabalhar”.

LUSA/HN

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