“Vacinamos para a primeira dose 240.965 pessoas, o que corresponde a uma cobertura de 96%”, disse Graça Matsinhe, chefe do Programa Alargado de Vacinação do Ministério da Saúde.

Para a segunda fase, que arrancou a 19 de abril e terminou no sábado, Moçambique pretendia imunizar, com a primeira dose, um total de 251.905 pessoas.

Segundo Graça Matsinhe, a província de Maputo, no sul do país, registou o maior número de vacinados, 98% da meta estabelecida.

“Foi a província que teve o maior grupo-alvo, um total de 50.975 pessoas”, referiu.

Os estudantes finalistas de medicina e os diabéticos não abrangidos na primeira etapa estavam entre os grupos prioritários.

O processo abrangeu ainda reclusos e funcionários prisionais, doentes com insuficiência renal, cardíaca e respiratória crónica, professores do ensino primário, pessoas residentes em centros de acomodação e membros da Polícia da República de Moçambique, sendo os três últimos com mais de 50 anos, bem como jornalistas.

O país espera receber, até ao fim deste ano, cerca de seis milhões de vacinas contra o novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde, que admite, no entanto, dificuldades devido à grande procura.

Moçambique tem ainda um total acumulado de 828 óbitos e 70.527 casos de Covid-19, dos quais 97% recuperados da doença e 25 internados.

LUSA/HN