“Há um trabalho técnico que está a ser feito e dentro de pouco tempo vamos prosseguir a vacinação já incluindo a vacina chinesa Sinopharm”, afirmou Plácido Cardoso, secretário do Alto Comissariado para a Covid-19.
Na semana passada, a comunidade chinesa residente em Bissau começou a ser vacinada com doses da vacina Sinopharm, que chegaram ao país doadas pelo Senegal, mas que ainda não tinham sido utilizadas devido à falta de homologação pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Estamos à espera da confirmação das autoridades chinesas para o fornecimento. Solicitamos um apoio às autoridades chinesas há uma semana, essa nossa solicitação está a ser analisada e brevemente vamos ter mais vacinas da Sinopharm”, disse o médico guineense.
Além da vacina chinesa, a Guiné-Bissau está a aguardar a chegada de mais vacinas no quadro da iniciativa Covax, assim como do apoio que Portugal decidiu dar aos Países Africanos de Língua Portuguesa.
“Pensamos que a qualquer momento possamos ter mais vacinas disponíveis no país para prosseguir a vacinação”, salientou.
A Guiné-Bissau iniciou a semana passada a administração da segunda dose da vacina às pessoas que receberam a primeira dose em abril.
Questionado sobre quantas pessoas já foram vacinadas com a primeira dose na Guiné-Bissau, Plácido Cardoso afirmou que os “dados estão a ser ultimados”.
“A vacinação tem decorrido em vários momentos, houve alguns constrangimentos, mas as informações são encorajadoras”, disse.
Sobre a emissão de certificados de vacinação, o médico explicou que a decisão será tomada a nível da sub-região.
A Guiné-Bissau registou desde o início da pandemia um total acumulado de 3.825 casos e 69 vítimas mortais.
O país regista um total de 3.562 recuperados e atualmente há 188 casos ativos.
LUSA/HN
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