“Estamos a trabalhar para que esta semana possamos ter um despacho do Ministério da Saúde que preveja um regime de comparticipação nos testes de diagnóstico de antigénios rápidos”, disse Marta Temido aos jornalistas à margem da cerimónia de inauguração da Nova Ala do Serviço de Radioterapia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
O objetivo é que este regime permita, segundo a ministra, “equilibrar aquilo que é a vida dos cidadãos que já têm uma vacina e, portanto, um certificado verde que prova a toma de duas doses de vacina, e a necessidade daqueles que ainda não estando vacinados podem ter de realizar o teste diagnóstico para a deteção do SARS-Cov-2”.
Com esta medida, pretende-se que “as pessoas sejam financeiramente mais apoiadas” na realização destes testes, como “mecanismo de circulação mais segura”, além do facto de ser “um mecanismo também de controlo precoce da transmissão da doença”, salientou.
Marta Temido lembrou que o certificado que vai entrar em vigor no início do mês tem três tipologias: um certificado de vacinação, certificado de recuperação ou certificado de teste negativo.
“Independentemente do formato de que estamos a falar, poderá ser, neste caso, o formato de resultado de teste negativo, e não propriamente certificado, porque o certificado ainda não é compatível com testes rápidos de antigénios e apenas com testes PCR”, adiantou a ministra.
Há concelhos do país, como Lisboa, que disponibilizam gratuitamente estes testes de despiste do vírus SARS-CoV-2.
Segundo a Direção-Geral da Saúde, já foram realizados em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, 13.137.838 testes de PCR e de antigénio.
A Covid-19 já matou em Portugal 17.086 pessoas, dos 875.449 casos de infeção confirmados pelo novo coronavírus, de acordo com os últimos dados da DGS.
LUSA/HN
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