“A validação dos bilhetes à entrada [do estádio] só será efetuada perante a apresentação de um teste negativo de despiste à covid-19, do certificado de vacinação completa ou do certificado de recuperação da covid-19”, refere a Comissão Organizadora da Queima das Fitas de Coimbra numa informação enviada à agência Lusa.
Segundo a mesma informação, “pode ser efetuado um teste rápido, antigénio ou PCR, realizado até 48 horas antes e, comprovadamente, associado ao respetivo participante”.
A bilheteira ‘online’ abre na segunda-feira, pelas 19:00, para que os estudantes finalistas “possam reservar, gratuitamente, o seu bilhete para assistir a esta missa da Bênção das Pastas adaptada à realidade atual”.
“Embora estejamos a ultrapassar uma fase difícil para todos, a Queima das Fitas não quis privar os finalistas do ensino superior de Coimbra de um dos momentos mais marcantes e solenes da sua vida académica”, justifica a comissão, assegurando que “todas as regras da Direção-Geral da Saúde serão, escrupulosamente, cumpridas, sendo que, para isso, será ocupada menos de um terço da bancada sul do Estádio Cidade de Coimbra, garantido o distanciamento necessário”.
Já as entradas processam-se “em quatro pontos de acesso, de modo a evitar ajuntamentos”, estando ainda disponíveis 36 lugares para estudantes com mobilidade reduzida.
A missa, com início às 11:00, destinada aos estudantes finalistas do ensino superior de Coimbra dos anos de 2020 e 2021, é celebrada pelo bispo de Coimbra, Virgílio Antunes, e pelo padre Paulo Simões, responsável pelo Serviço Pastoral do Ensino Superior desta diocese.
À agência Lusa, o coordenador-geral da Comissão Organizadora da Queima das Fitas de Coimbra, Carlos Missel, esclareceu que o Estádio Cidade de Coimbra “tem lugar para 30 mil pessoas sentadas”, sendo que a organização estima ter entre “2.000 a 2.500 estudantes”.
“O nosso plano de prevenção é apenas para uma bancada, que tem capacidade para 10 mil pessoas, e, ainda assim, não contamos ocupá-la toda”, explicou, acrescentando que “as famílias dos estudantes não poderão estar presentes, mas a cerimónia será transmitida nas redes da comissão organizadora como foi a serenata”.
Carlos Missel salientou que a comissão “está sempre a analisar a evolução pandémica e se, por algum motivo, houver necessidade de ajustar estas medidas”, espera que “os estudantes compreendam, para que todos os intervenientes estejam seguros e não se acrescente nenhum risco à saúde pública”.
“Este é um grande evento para nós, também para mostrar à sociedade que conseguirmos fazer eventos seguros, para brevemente regressarmos à normalidade”, declarou.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.013.756 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 185,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.142 pessoas e foram registados 902.489 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
NR/HN/LUSA
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