A vítima foi baleada na perna, no dia 12, quando estava na companhia de amigos e sem máscara, disse Mirza Manguade, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Niassa, sem avançar se o agente continua detido.
A polícia disse que está a cobrir todas as despesas do incidente, considerando que “não havia necessidade de excesso de zelo” por parte do agente da corporação.
Pelo menos 646 pessoas foram detidas por incumprimento do estado emergência na última semana.
Na quinta-feira, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou um agravamento das restrições para prevenção da doença, devido ao avançar da terceira vaga, caracterizada por um aumento do número de casos, óbitos e internamentos.
As medidas anunciadas para vigorar durante 30 dias a partir de sábado incluem a proibição de todos os eventos sociais, mesmo os privados, redução significativa de horários do comércio, suspensão do ensino pré-escolar em todo o país e das aulas presenciais nos restantes níveis de ensino em Maputo (área metropolitana), Xai Xai, Inhambane, Beira, Chimoio, Tete e Dondo.
O início do recolher obrigatório noturno recua das 22:00 para as 21:00 (20:00 em Lisboa) e aplica-se a todas as cidades e vilas.
Desde o anúncio do primeiro caso, em março do último ano, Moçambique conta com um total de 1.138 óbitos devido à Covid-19 e 100.785 infeções, 76% das quais recuperadas, segundo as últimas atualizações.
LUSA/HN
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