Em declarações aos jornalistas no final de uma cerimónia de assinatura de um protocolo com o setor social no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no Palácio Marquês do Alegrete, em Lisboa, Marta Temido salientou que o Governo não recomenda vacinas, mas que apenas aplica as recomendações das entidades técnicas sobre esta matéria.
“Aquilo que a DGS nos transmitiu ser o entendimento da Comissão Técnica de Vacinação é que será desejável dispor de mais algum tempo e referiram-nos um prazo de duas semanas para perceber mais em detalhe quais são os calendários”, afirmou.
Segundo a governante, os pareceres preliminares desta comissão apontam para “uma priorização do grupo etário dos 18 aos 16 anos” e “uma priorização de vacinação de crianças com comorbilidades na faixa” abaixo, entre os 15 e os 12 anos, além do já referido “pedido de mais tempo” para recolha e análise de informação.
No entanto, garantiu que o executivo e a ‘task force’ responsável pelo processo estão preparados para qualquer cenário.
“Caso a indicação técnica seja de que é para vacinar os meninos dos 12 aos 18 anos, é para vacinar. Se a indicação técnica for noutro sentido, naturalmente que acomodaremos as nossas necessidades”, observou.
“Estamos preparados para começar a vacinar abaixo dos 18 anos na última semana de agosto. A nossa campanha de vacinação está desenhada para isso, aguardamos ainda as indicações técnicas”, continuou.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.219 pessoas e foram registados 935.246 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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