“O ano passado pudemos fazê-lo de forma inédita na primeira quinzena de agosto, e nós estamos preparados agora, estamos a ultimar as listas, para que a mais de um mês do início do ano letivo os professores possam conhecer as listas de colocação”, anunciou Tiago Brandão Rodrigues.
O ministro da Educação prestava declarações aos jornalistas à margem da cerimónia de despedida da missão portuguesa aos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020, que decorreu hoje na Cidade do Futebol, concelho de Oeiras, e contou também com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
Questionado sobre a data prevista para a publicação destas listas Brandão Rodrigues adiantou: “Queremos que sejam publicadas no dia de hoje, para que a mais de um mês, de forma inédita, os professores possam conhecer”.
“Obviamente elas [listas] são sempre publicadas bem tarde no dia, porque existe muito trabalho a fazer, mas acima de tudo temos que trabalhar para que o início do ano letivo se possa conseguir com toda a tranquilidade como tem acontecido nestes últimos seis anos”, acrescentou.
O responsável pela tutela recordou que “durante muito tempo, tradicionalmente as listas foram publicadas no final de agosto, nalguns anos infelizmente, já há muitos anos lançadas em setembro e até em outubro”.
Algo que não vai acontecer este ano, apontou, “o que é realmente muito importante para esses profissionais” para que tenham “tempo para se prepararem, para se poderem apresentar nas escolas”.
“E para que as escolas possam também, num ano que é particularmente importante, com um plano de recuperação das aprendizagens que visa recuperar e consolidar as aprendizagens, que os professores que vão ser colocados nas nossas escolas, através da mobilidade interna e da contratação inicial, possam saber a mais de um mês” onde ficam, sustentou.
O governante deixou ainda um agradecimento “à Administração Escolar por todo o trabalho que fez” para que tal fosse possível, lembrando que o ano letivo anterior “acabou mais tarde”, devido à Covid-19.
“Isto é, os tempos estavam comprimidos, era ainda mais difícil, mas fizemos um esforço para que os professores, os diretores, possam conhecer as listas e possam ter uma segunda quinzena de agosto sossegada de férias, já sabendo onde é que no próximo ano vão estar a dar aulas”, apontou.
LUSA/HN
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