A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, considerou, na conferência de imprensa, no final da reunião do Governo, que a medida “era a opção mais segura neste momento” para o país.
Ardern ordenou um bloqueio de sete dias para Auckland e península de Coromandel, na terça-feira passada, e um bloqueio de três dias para o resto do país, após ter sido identificada a primeira infeção local de Covid-19 na Nova Zelândia em seis meses.
O país vai ficar em confinamento até às 00:00 de sexta-feira, enquanto Auckland, a cidade mais afetada, ficará até 31 de agosto. Na sexta-feira passada, as autoridades da Nova Zelândia tinham prolongado o confinamento até terça-feira.
Desde a passada terça-feira, as autoridades sanitárias registaram 34 infeções locais, elevando o total para 107 casos.
A Nova Zelândia, um dos países desenvolvidos com a taxa de vacinação mais lenta, tinha obtido reconhecimento mundial pela forma eficaz como geriu a pandemia, com uma contenção rápida e precoce da doença.
Mas no fim de semana, o ministro responsável pela gestão da Covid-19, Chris Hipkins, reconheceu que a variante Delta “alterou consideravelmente as regras do jogo” e aparentemente tornou as medidas atuais “menos apropriadas”.
Na semana passada, as autoridades neozelandesas aceleraram a campanha de vacinação, iniciada em fevereiro com os trabalhadores de áreas consideradas prioritárias, e alargada à população em geral no final de julho.
O Governo pretende terminar a vacinação da população alvo antes do final do ano, para reabrir as fronteiras, que fechou em março de 2020.
Desde o início da pandemia, o país registou três mil casos de Covid-19 e 26 mortes.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.423.173 mortes em todo o mundo, entre mais de 211,3 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.639 pessoas e foram contabilizados 1.019.420 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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