DGS garante que apenas 0,3% das pessoas com vacinação completa foram infetadas

24 de Agosto 2021

Mais de 16.600 pessoas com a vacinação completa contra a Covid-19 foram infetadas pelo vírus SARS-CoV-2 deste janeiro, o que representa 0,3% do total de vacinados, anunciou esta segunda-feira a Direção-Geral da Saúde.

“Entre janeiro e 08 de agosto de 2021, foram identificados 16.671 casos de infeção em 5.467.487 pessoas com esquema vacinal completo contra a Covid-19 há mais de 14 dias”, o que significa que “apenas 0,3% das pessoas vacinadas contraíram o vírus SARS-CoV-2”, indicam os dados da DGS.

Segundo o departamento de Graça Freitas, entre os casos de infeção, registaram-se 115 em pessoas internadas com diagnóstico principal por Covid-19, a maioria com mais de 80 anos, e 50 com diagnóstico secundário.

“No mesmo período foram registados 168 óbitos em pessoas com esquema vacinal completo. Destes, 81% (134) tinham mais de 80 anos”, refere a DGS, ao salientar que, “independentemente da realização de mais estudos, a proteção oferecida pela vacina parece reduzir três vezes o risco de morte na população mais idosa”.

Os mesmos dados referem ainda que a “pequena proporção de pessoas não vacinadas” com idades mais avançadas é responsável por 40% dos óbitos, o que “reforça a proteção conferida pelas vacinas contra a doença grave e morte”.

Esta monitorização é efetuada pela DGS, pela Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), pela Administração Central do Sistema de Saúde e pela `task force´ que coordena a vacinação contra a Covid-19.

Segundo os dados do ministério da Saúde, até sábado, foram administradas cerca de 13,5 milhões de vacinas em Portugal, quase de 7,9 milhões referentes a primeiras doses e cerca de 5,6 milhões de segundas tomas.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.645 pessoas e foram contabilizados 1.020.546 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

LUSA/HN

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