A decisão do Ministério da Educação surge na sequência de um parecer emitido ontem pela Direção-Geral da Saúde (DGS), que recomenda “um ‘screening’ dirigido à comunidade escolar”, independentemente de as pessoas estarem ou não vacinadas.
O próximo ano letivo arranca entre 14 e 17 de setembro e até 15 de outubro deverão ser testados todos os alunos do 3.º ciclo e secundário e os funcionários de todos os níveis de ensino. Segundo a tutela, os rastreios vão decorrer em três fases.
Até ao final da primeira semana de aulas, serão testados os professores e funcionários, num exercício que começa a 06 de setembro e termina no dia 17. Seguem-se os alunos do secundário nas duas semanas seguintes, entre 20 de setembro e 01 de outubro, e finalmente os alunos do 3.º ciclo, entre 04 e 15 de outubro.
Em comunicado, o Ministério da Educação justifica a medida referindo “o sucesso da Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2”, que demonstrou a relação entre casos de infeção em contexto escolar e a incidência na comunidade.
O parecer da DGS refere ainda que “esta testagem faz-se sem prejuízo da realização futura de testes por motivo de investigação de casos, contactos e/ou surtos na comunidade escolar”.
Além dos rastreios no início do ano letivo, uma parte significativa da comunidade escolar já deverá estar vacinada nessa altura.
Os professores e funcionários começaram a ser vacinados contra a Covid-19 ainda durante o ano letivo passado, em março, estando atualmente a decorrer a vacinação dos mais novos, a partir dos 12 anos.
Só no fim de semana de 14 e 15 de agosto foram vacinados mais de 160 mil jovens entre os 16 e 17 anos e no sábado e domingo receberam a primeira dose da vacina cerca de 148 mil jovens entre os 12 e 15 anos.
O próximo fim de semana também será dedicado a estas faixas etárias, que deverão ter a vacinação completa até 19 de setembro, segundo o calendário definido pela ‘task-force’ responsável pelo plano de vacinação.
LUSA/HN
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