Em comunicado, o Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) garante ter assegurado, “dentro do prazo a que se comprometeu, a conclusão dos procedimentos administrativos para submissão do Centro de Ambulatório e Radioterapia a fundos comunitários”.
“Foram já apensados, na Plataforma de Investimentos do Serviço Nacional de Saúde, o projeto de execução da obra e os projetos de especialidades”, refere.
Segundo o CHTV, “foram também entregues os elementos instrutórios do processo de licenciamento na Câmara Municipal de Viseu e assinado o acordo de colaboração com o Instituto Português de Oncologia de Coimbra e com o Agrupamento de Centros de Saúde Dão-Lafões”.
O CHTV realça que a construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia vai “assegurar a diferenciação do hospital e, ao mesmo tempo, melhorar a prestação de serviços, indo ao encontro das expectativas das populações da região interior centro do país”.
O centro terá unidade de radioterapia e hospital de dia hemato-oncológico e está pensado para “acolher outros hospitais de dia e para possibilitar a expansão da Consulta Externa, de forma a dar melhor resposta às necessidades da população”, acrescenta.
No final de junho, o presidente do conselho de administração do CHTV disse à agência Lusa que, “tudo correndo bem”, o Centro de Ambulatório e Radioterapia – que representa um investimento superior a 24 milhões de euros – estará pronto no final de 2023.
“A nossa estimativa é a de que consigamos iniciar as obras no final do primeiro trimestre de 2022”, referiu Nuno Duarte, acrescentando que, como será “uma obra que vai sempre demorar cerca de um ano e meio”, se tudo correr bem, em dezembro de 2023 deverá estar concluída.
O responsável explicou que o projeto sofreu alterações e “é um complemento ao projeto anterior que apontava para ser centro oncológico”.
“Neste incluímos, para além dessa área oncológica, uma área dedicada aos hospitais de dia de especialidades médicas e também uma ampliação das consultas externas, uma vez que a ligação entre os edifícios vai ter de ser feita através de uma ponte e, no local onde desemboca, no edifício principal, vamos fazer uma ampliação da Consulta Externa”, afirmou.
O responsável disse ainda que a parceria com o Instituto Português de Oncologia de Coimbra e o Agrupamento de Centros de Saúde Dão-Lafões prevê “a partilha conjunta do planeamento e instalação da Unidade de Radioterapia, a formação dos recursos humanos necessários, a uniformização de práticas clínicas e a utilização em moldes de complementaridade dos tratamentos e meios de diagnóstico que se revelem necessários”.
LUSA/HN
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