Segundo o Instituto Robert Koch (RKI), o país totaliza 8.147 vítimas mortais, uma subida de 57 nas últimas 24 horas. Há ainda 1.100 novos casos considerados curados, somando cerca de 158 mil.
Numa entrevista hoje ao jornal “Welt”, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Heiko Maas, pediu aos cidadãos para não permitirem que as manifestações, previstas para os próximos dias, sejam dominados pelo extremismo.
“Quem grita pelo mundo sem máscara, não cumprindo uma distância mínima de segurança (…) confunde coragem com raiva cega e liberdade com puro egoísmo”, sublinhou, acrescentado que os protestos devem ser levados a sério.
As autoridades proibiram uma manifestação, convocada pelo partido de extrema-direita AfD (Alternativa para a Alemanha), contra as medidas que contenção da pandemia de covid-19 que ainda vigoram no país.
O protesto estava marcado para domingo (24 de maio), na cidade de Estugarda, mas o partido já avisou que vai recorrer da decisão.
Sobre o acordo conseguido na segunda-feira pela chanceler alemã, Angela Merkel, e pelo presidente francês, Emmanuel Macron, que pretende criar um fundo de recuperação europeu de 500 mil milhões de euros baseado em subvenções, Maas mostrou-se otimista na obtenção de um amplo consenso.
“Estou firmemente convencido de que precisamos de uma resposta comum à crise provocada pelo coronavírus”, assumiu. “Naturalmente enviámos a nossa proposta com o objetivo de permitir uma ampla aprovação”.
Mais de cinco milhões de casos de contágio pelo novo coronavírus foram oficialmente declarados em todo o mundo, sendo que 70% correspondem à Europa e aos Estados Unidos, de acordo com uma contagem da agência France Presse, até às 07:30 de hoje.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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