A China deve garantir uma gestão da pandemia da covid-19 “mais eficaz e científica”, disse hoje o primeiro-ministro cessante, Li Keqiang, após as autoridades chinesas terem desmantelado a estratégia de ‘zero casos’.

A China deve garantir uma gestão da pandemia da covid-19 “mais eficaz e científica”, disse hoje o primeiro-ministro cessante, Li Keqiang, após as autoridades chinesas terem desmantelado a estratégia de ‘zero casos’.
A publicação não-autorizada de mensagens comprometedoras do antigo ministro da Saúde britânico Matt Hancock, considerada por este um “enorme abuso de confiança”, reabriram a discussão sobre a gestão da pandemia covid-19 pelo Governo conservador britânico.
Cerca de 80.000 turistas estão retidos na cidade balnear de Sanya, no sul da China, após as autoridades terem declarado um curto de covid-19 e imposto um confinamento, noticiou hoje a Associated Press (AP).
A Madeira registou 4.940 casos confirmados de covid-19 e 35 óbitos associados à doença, em julho, indica o boletim epidemiológico mensal divulgado hoje pela Secretaria Regional da Saúde.
A covid-19 em Portugal tem uma incidência elevada, embora com tendência decrescente, e a mortalidade associada à doença tende igualmente a diminuir, mantendo-se abaixo do limiar europeu, refere hoje o relatório semanal de monitorização da situação epidemiológica.
Portugal registou, entre 26 de julho e 01 de agosto, 21.302 infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, 66 mortes associadas à covid-19 e manteve a diminuição dos internamentos, indicou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Quase 7% dos doentes internados este ano com Covid-19 no Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) passaram pelos cuidados intensivos, número muito abaixo do registado nos dois anos anteriores, de cerca de 25%, anunciou hoje a unidade.
Os Açores registaram, na última semana, 452 novos casos de Covid-19, totalizando agora 443 casos ativos, menos 119 do que há sete dias, revelou hoje a Direção Regional da Saúde.
Duas associações defenderam hoje novas medidas para atenuar a crise causada pela pandemia de Covid-19, uma quer a atribuição de um subsídio universal em dinheiro, outra o fim da política de zero casos.
A Associação Nacional de Freguesias (Anafre) disse hoje que estas autarquias “ainda não foram ressarcidas” das despesas relacionadas com a pandemia de Covid-19, desde março de 2020 até à presente data, que somam cerca de cinco milhões de euros.
O número de casos ativos de Covid-19 em Cabo Verde desceu hoje para 69, praticamente metade do registado há uma semana, mas com mais um óbito por consequências associadas à doença neste período, segundo dados oficiais.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, continua infetado com Covid-19, mas está a reagir bem e a gerir os assuntos do país a partir da Casa Branca, revelou segunda-feira o seu médico pessoal.
Macau vai reduzir a partir de sábado o período de quarentena para quem chega ao território de 10 para sete dias, anunciaram hoje as autoridades de Saúde da região administrativa chinesa.
O pior surto de Covid-19 em Macau desde o início da pandemia “foi causado pela importação de produtos”, defendeu hoje o diretor dos Serviços de Saúde (SSM) da região administrativa especial chinesa.
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, disse hoje que a saúde em Portugal está pior com o Governo de Luís Montenegro e defendeu mais investimento público no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Luís Filipe Pereira, ex-ministro da Saúde, analisa os desafios estruturais do SNS, destacando a ineficiência do Estado nas funções de prestador, financiador e empregador. Defende a transição para um Sistema de Saúde que integre prestadores públicos, privados e sociais, promovendo eficiência e liberdade de escolha para os utentes.
O Professor António Correia de Campos, Catedrático Jubilado e antigo Ministro da Saúde, aponta doze medidas de Saúde para qualquer novo Governo. Nelas, defende que os programas políticos para as legislativas de 18 de maio devem priorizar a integração das várias redes do sistema de saúde, reforçando a articulação entre hospitais, cuidados primários, cuidados continuados e ERPI. Propõe ainda soluções transitórias para a falta de médicos e aposta na dedicação plena para profissionais do SNS
Ana Escoval, Professora Catedrática Jubilada da ENSP (NOVA) e vogal da Direção da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar, analisa as propostas dos partidos para as legislativas de 18 de maio, destacando a necessidade de inovação, integração de cuidados, racionalização de recursos e reforço da cooperação público-privada como eixos centrais para a transformação e sustentabilidade do SNS
A Ordem dos Enfermeiros considerou “incompreensível” o encerramento hoje das urgências de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Garcia de Orta, Almada, distrito de Setúbal, defendendo que seria “perfeitamente possível” funcionar com uma equipa de enfermagem completa e dois médicos.
Pedro Pita Barros, especialista em economia da saúde e professor da Nova School of Business and Economics (Nova SBE), propõe para as legislativas de 18 de maio um reforço do SNS, valorização dos profissionais, aposta nos cuidados primários e continuados, redução dos pagamentos diretos das famílias, estabilidade na gestão das ULS e consensos na saúde oral e mental, destacando a necessidade de medidas concretas e transversais
António Ricardo Miranda
Associação OUVIR
Ana Paula Martins, detalha as propostas da Aliança Democrática para a próxima legislatura, destacando o reforço do SNS, a valorização dos profissionais, o investimento em saúde mental e a aposta em parcerias com os setores social e privado para melhorar o acesso e a qualidade dos cuidados em Portugal.
Em entrevista ao HealthNews, Fernando Araújo, Professor Catedrático, médico, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde do XXI Governo Constitucional e primeiro Diretor Executivo do SNS, apresenta as prioridades do PS para as legislativas de 18 de maio: reforço do acesso e combate às desigualdades, integração de cuidados, valorização dos profissionais, inovação tecnológica, desburocratização do SNS, promoção da saúde e aposta na prevenção, com cooperação reforçada entre setores público, privado e social.
No seu programa político para a área da Saúde, o CHEGA propõe uma reestruturação profunda do SNS, defendendo um Sistema Nacional de Saúde que articule setores público, privado e social, com Sistemas Locais de Saúde para combater desigualdades. Prioriza a valorização das carreiras dos profissionais, incentivos à fixação, acesso célere a cuidados, aposta na telemedicina, combate às dependências e reforço da saúde mental e da prevenção.
Mário Amorim Lopes, professor auxiliar na Universidade do Porto; investigador no INESC-TEC e cabeça de lista do Iniciativa Liberal (IL) pelo distrito de Aveiro nas próximas eleições legislativas, marcadas para o dia 18 de maio, defende, em entrevista ao HealthNews, uma reforma profunda do SNS através do modelo SUA Saúde, que integra todos os prestadores para garantir acesso universal. Propõe ainda incentivos à fixação de profissionais, aposta na prevenção, digitalização e reforço da saúde mental, com financiamento por capitação ajustada à carga de doença.