Entrevistas
Prof.ª Dulce Brito: “Diagnóstico precoce da ATTR-CM é determinante para evolução clínica e prognóstico dos doentes”

Prof.ª Dulce Brito: “Diagnóstico precoce da ATTR-CM é determinante para evolução clínica e prognóstico dos doentes”

“As principais características da ATTR-CM que podem levantar a suspeita clínica são IC com hipertrofia ventricular esquerda no ecocardiograma e habitualmente fração de ejeção preservada”, refere Dulce Brito, cardiologista do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e professora de Medicina/Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. “Essa situação, em doente com 65 anos ou mais, deve fazer pensar num possível diagnóstico de ATTR-CM (wild type ou genética), mesmo que o doente tenha outras patologias associadas (como hipertensão arterial ou estenose valvular aórtica). A existência de história de síndrome do túnel cárpico (nomeadamente se bilateral) é frequente”.

Prof.ª Dulce Brito: “Diagnóstico precoce da ATTR-CM é determinante para evolução clínica e prognóstico dos doentes”

“As principais características da ATTR-CM que podem levantar a suspeita clínica são IC com hipertrofia ventricular esquerda no ecocardiograma e habitualmente fração de ejeção preservada”, refere Dulce Brito, cardiologista do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e professora de Medicina/Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. “Essa situação, em doente com 65 anos ou mais, deve fazer pensar num possível diagnóstico de ATTR-CM (wild type ou genética), mesmo que o doente tenha outras patologias associadas (como hipertensão arterial ou estenose valvular aórtica). A existência de história de síndrome do túnel cárpico (nomeadamente se bilateral) é frequente”.

ATTR-CM: Métodos não invasivos revolucionaram o diagnóstico

O desenvolvimento e facilidade de acesso a métodos não invasivos no diagnóstico de ATTR-CM vieram revolucionar o diagnóstico desta patologia, referem os cardiologistas Nuno Cardim e Rui Azevedo Guerreiro, do Hospital da Luz Lisboa.

Nuno Cardim: “ATTR-CM: Métodos não invasivos revolucionaram o diagnóstico”

Nuno Cardim: “ATTR-CM: Métodos não invasivos revolucionaram o diagnóstico”

O diagnóstico precoce da miocardiopatia amilóide associada a transtirretina (ATTR-CM) é muito importante pelo facto de ser uma doença progressiva e com uma sobrevida mediana desde o diagnóstico, em doentes não tratados, de cerca de 3,5 anos. O diagnóstico precoce permite o início de terapêutica para Insuficiência Cardíaca, e, mais recentemente, a instituição de tratamento específico para a ATTR-CM, que atrasa a progressão da doença, alertam os cardiologistas Nuno Cardim e Rui Azevedo Guerreiro, do Hospital da Luz Lisboa

Andreia Leitão: “As perturbações do sono devem ter acompanhamento especializado”

Andreia Leitão: “As perturbações do sono devem ter acompanhamento especializado”

A pediatra do Neurodesenvolvimento, Andreia Leitão, fala sobre as perturbações do sono associadas às perturbações do espetro do autismo (PEA). Tal como refere, esta é uma situação que atinge entre 40 a 80 por cento das crianças e adolescentes com PEA, que não deve ser ignorada. Andreia Leitão afirma que deve ser feito um seguimento por especialistas médicos desta área, como sejam, os pediatras do Neurodesenvolvimento e os neuropediatras, mas também, e não menos importante, pela Psicologia Clínica. Dependendo dos casos o tratamento pode ter de ser também farmacológico.

Guilherme Macedo: “A Colangite Biliar Primária não pode ser deixada ‘à solta’”

Guilherme Macedo: “A Colangite Biliar Primária não pode ser deixada ‘à solta’”

Apesar de ser considerada uma doença rara, a Colangite Biliar Primária (CBP) afeta principalmente mulheres em idade ativa. Em entrevista ao nosso jornal o Presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia alerta que “uma das consequências mais graves da CBP é a progressão silenciosa para uma doença hepática crónica irreversível”, como é o caso da cirrose e o cancro do fígado. Guilherme Macedo reconhece “a pandemia impactou negativamente” o diagnóstico e tratamento, mas sublinha que o mais importante agora é “passar uma mensagem de que é possível recuperar o tempo perdido”.

Rui Campante Teles: “Insuficiência mitral e estenose aórtica estão a aumentar”

Rui Campante Teles: “Insuficiência mitral e estenose aórtica estão a aumentar”

No seguimento do Dia Mundial dos Avós, que se assinalou a 26 de julho, Rui Campante Teles, coordenador da campanha “Corações de Amanhã”, da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), refere que a prevalência das principais doenças valvulares – insuficiência mitral e estenose aórtica – tem sido crescente, devido ao aumento da longevidade dos Portugueses. O cardiologista de intervenção alerta para a importância de não se desvalorizarem os sintomas.

Ana Rita Fradinho: Problemas orais dificultam controlo da diabetes

Ana Rita Fradinho: Problemas orais dificultam controlo da diabetes

A saúde oral nos diabéticos tem sido subestimada, embora cada vez mais seja uma temática presente, até em congressos da área da endocrinologia. Acho que há um aumento da atenção dos clínicos em geral para esta temática. No entanto, é, sem sombra de dúvida, a área menos estudada em relação às comorbilidades da diabetes

Presidente da SPP alerta para falta de sensibilização sobre o impacto das doenças infeciosas na saúde dos idosos

Presidente da SPP alerta para falta de sensibilização sobre o impacto das doenças infeciosas na saúde dos idosos

A propósito do Dia Mundial dos Avós o Presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia lança o alerta sobre a importância da vacinação em pessoas com mais de 60 anos. António Morais sublinha que as doenças infeciosas podem provocar graves danos na saúde dos doentes crónicos, sobretudo em pessoas que sofrem de diabetes e doença cardiovascular. Para o especialista “as vacinas, quer antigripais quer contra a Covid-19, são seguras e salvam vidas”.

Catarina Pazes: “É preciso organizar formações práticas e multidisciplinares sobre canábis medicinal em Cuidados Paliativos”

Catarina Pazes: “É preciso organizar formações práticas e multidisciplinares sobre canábis medicinal em Cuidados Paliativos”

Catarina Pazes, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), faz um balanço do Webcast Wecare – Utilização da canábis medicinal em contexto de Cuidados Paliativos, que se realizou no passado dia 14 de julho. Na sua opinião, esta iniciativa foi muito profícua e um primeiro passo para a realização de mais formações nesta área. Futuramente, em formato presencial, mais práticas e multidisciplinares, envolvendo todos os elementos das equipas.  

Filipa Fixe: “Portugal tem a capacidade tecnológica de ser uma montra digital na saúde”

Filipa Fixe: “Portugal tem a capacidade tecnológica de ser uma montra digital na saúde”

Para Filipa Fixe, Executive Board Member da Glintt, a Inteligência Artificial veio revolucionar os cuidados de saúde, bem como saúde económica das unidades hospitalares. A especialista em tecnologia e gestão em saúde recusa a ideia de “médicos eletrónicos”, mas admite que a inteligência artificial pode evitar erros médicos. “Estes erros são indicados como a terceira causa de morte”, adverte.

Andreia Gomes fala sobre tratamento da diabetes: “As células estaminais podem apresentar uma possível recuperação”

Andreia Gomes fala sobre tratamento da diabetes: “As células estaminais podem apresentar uma possível recuperação”

Os passos de uma caminhada que há muitos anos se prolonga parecem estar cada vez próximos da meta. Estudos apontam para uma possível cura da diabetes – doença metabólica crónica que afeta até 70 mil portugueses todos os anos. Em entrevista à HealthNews, a Diretora Técnica e de Investigação e Desenvolvimento (I&D) do laboratório português de criopreservação BebéVida, Andreia Gomes sublinha o potencial terapêutico das células estaminais mesenquimais (CEM) do cordão umbilical no tratamento e controlo da diabetes tipo 2. “Quer estudos experimentais, quer ensaios clínicos mostram que as CEM têm capacidade de atuar em várias frentes”, revela. 

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