“As principais características da ATTR-CM que podem levantar a suspeita clínica são IC com hipertrofia ventricular esquerda no ecocardiograma e habitualmente fração de ejeção preservada”, refere Dulce Brito, cardiologista do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e professora de Medicina/Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. “Essa situação, em doente com 65 anos ou mais, deve fazer pensar num possível diagnóstico de ATTR-CM (wild type ou genética), mesmo que o doente tenha outras patologias associadas (como hipertensão arterial ou estenose valvular aórtica). A existência de história de síndrome do túnel cárpico (nomeadamente se bilateral) é frequente”.
