Segundo avançou o Ministério do Turismo da Grécia, os viajantes desses países poderão entrar na Grécia em voos diretos para Atenas e para a cidade de Thessaloniki, no norte.
“O nosso objetivo é poder acolher todos os turistas que já superaram o medo e têm a capacidade de viajar para o nosso país”, disse o ministro do Turismo, Harry Theoharis, na televisão Antena.
A lista dos 29 primeiros países a terem luz verde para viajar para a Grécia, e que não inclui Portugal, são Albânia, Austrália, Áustria, Macedónia do Norte, Bulgária, Alemanha, Dinamarca, Suíça, Estónia, Japão, Israel, China, Croácia, Chipre, Letónia, Líbano, Nova Zelândia, Lituânia, Malta, Montenegro, Noruega, Coreia do Sul, Hungria, Roménia, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, República Checa e Finlândia.
Os visitantes com origem nesses países poderão, ainda assim, ser sujeitos a testes de coronavírus, segundo o ministério.
A Grécia impôs um bloqueio à aviação assim que começaram a surgir casos de infeções por coronavírus no país, sendo que, até agora, regista 175 mortes e cerca de 2.900 doentes.
De acordo com o Governo, não foram detetados casos na maioria das ilhas gregas, locais populares de férias e turistas.
As medidas de segurança adotadas incluem limites à capacidade dos hotéis e ‘resorts’, a obrigação de cada hotel ter um médico designado e acompanhamento regular pelo ministério da Saúde, que tem melhorado as instalações dos hospitais regionais, inclusive em várias ilhas.
“Estamos a reabrir, mas, ao mesmo tempo, estamos a monitorizar de perto a situação” e faremos “protocolos rigorosos de saúde para proteger funcionários e turistas”, sublinhou Theoharis.
O turismo e as indústrias relacionadas representam cerca de 20% da economia grega.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 360 mil mortos e infetou mais de 5,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,3 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (mais de 2,7 milhões, contra mais de 2,1 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (quase 156 mil, contra mais de 176 mil).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.
O “Grande Confinamento” levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.
Já a Comissão Europeia estima que a economia da zona euro conheça este ano uma contração recorde de 7,7% do PIB, como resultado da pandemia da covid-19, recuperando apenas parcialmente em 2021, com um crescimento de 6,3%.
LUSA/ HN
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