Dos casos que foram diagnosticados no último dia, 2.994 são assintomáticos.
No total, na Rússia morreram da doença 7.847 pessoas e 553.301 foram infetadas, sendo que 10.036 receberam alta hospitalar nas últimas 24 horas.
A Rússia é o terceiro país com o nível mais alto a nível mundial em relação ao número de casos de Covid-19, ultrapassado pelo Brasil e pelos Estados Unidos.
A região de Moscovo é a zona mais afetada do país.
No último dia morreram em Moscovo 48 pessoas, na mesma altura em que as autoridades se mostraram dispostas a levantar as restrições impostas para conter a pandemia, com a abertura de esplanadas de cafés e restaurantes, museus e o jardim zoológico.
Para muitos especialistas o “desconfinamento” na capital é precipitado.
Apesar do levantamento de algumas restrições, o presidente da Câmara de Moscovo recomendou a manutenção do teletrabalho para que sejam evitadas situações de aglomeração em empresas e edifícios.
Entretanto, soube-se esta quarta-feira que as autoridades russas instalaram uma câmara desinfetante que asperge os visitantes e todos os produtos que transportam quando acedem à residência do Presidente Vladimir Putin para evitar os perigos de contaminação de Covid-19.
Após o início da pandemia, o chefe de Estado russo passou a trabalhar numa residência localizada em Novo-Ogoriovo, arredores de Moscovo.
Com o objetivo de proteger o Presidente da contaminação pelo novo coronavírus, os visitantes têm de passar através de um aparelho que os asperge com um produto desinfetante, de acordo com as imagens que foram divulgadas hoje pelos jornalistas na conta da rede social Twitter da agência pública Ria Novosti.
Segundo as autoridades de Penza, onde o aparelho foi fabricado, a câmara desinfetante “garante a segurança do chefe de Estado e de todos os que se encontram na residência”.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 438 mil mortos e infetou mais de oito milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.522 pessoas das 37.336 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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