No relatório de atividade enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, o banco destaca que as reservas foram criadas “para afrontar a alteração do cenário macroeconómico” cujo principal fator foi a crise criada pela pandemia de covid-19.
O Bankinter sublinha que de janeiro a junho teve um rácio de rentabilidade sobre o capital investido (ROE) de 7,6% e um rácio de crédito malparado de 2,5%, enquanto a solvência do banco medida através do rácio de capital CET1 fully loaded foi de 11,8%.
No que diz respeito ao balanço do grupo bancário, o total do ativo em 30 de junho era de 92.829 milhões, mais 12,2% do que no final do primeiro semestre de 2019.
O crédito total concedido a clientes atingiu 63.613,2 milhões de euros, 7,4% superior ao do primeiro semestre de 2019.
A entidade bancária afirma que, sem tomar em consideração a contribuição do EVO Bank, o crescimento da carteira de empréstimos em Espanha teve um crescimento de 6,9%, em comparação com um crescimento de 2,3% do setor, segundo dados do Banco de Espanha.
Os resultados antes de impostos do Bankinter Portugal no primeiro semestre do ano foram de 17 milhões de euros, menos 50% do que no mesmo período de 2019, devido às maiores provisões feitas este ano para enfrentar a evolução macroeconómica, assim como à libertação de provisões que tiveram lugar durante o ano passado e anterior.
O negócio recorrente em Portugal teve “um bom desempenho”, com todas as margens da conta a crescerem “a um bom ritmo”.
NR/HN/LUSA
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