De acordo com a Indra, o sistema inclui câmaras fixas na zona de chegadas e câmaras móveis de backup que permitem realizar verificações aleatórias em qualquer lugar do terminal. “Os sensores termográficos das câmaras possuem um ponto de referência (black body) com uma temperatura fixa que garante a precisão.”

Estas câmaras já foram instaladas em 13 aeroportos espanhóis, onde se incluem os aeroportos: Adolfo Suárez Madri-Barajas, Josep Tarradellas Barcelona-El Prat, Palma de Maiorca, Málaga-Costa del Sol, Alicante-Elche, Ibiza, Gran Canária, Tenerife Sur, Valência, César ManriqueLanzarote, Sevilha, Fuerteventura e Menorca.

O sistema deteta de forma autónoma o passageiro sem exigir que este se imobilize ou fique a uma distância específica, reconhecendo o rosto da pessoa apesar de estar a usar a máscara, boné ou outros adereços. Este seleciona “o local ideal para uma medição precisa da temperatura, sem qualquer intervenção humana”.

A solução adotada no contexto atual pandémico, oferece “mais segurança aos passageiros sem causar atrasos nas suas deslocações”, assim como “reduz ajuntamentos nos pontos de controlo e minimiza os riscos para os funcionários do aeroporto”.

Com a retoma progressiva dos voos, os aeroportos enfrentam um grande desafio e responsabilidade na manutenção da segurança, de forma a evitar possíveis contágios. Desta forma é exigida a implementação de medidas inovadoras que diminuam o risco de exposição à Covid-19 a passageiros e funcionários.

Entre as tecnologias atualmente oferecidas pela Indra, destacam-se as Soluções de Passenger Flow para controlar o fluxo de passageiros em qualquer ponto do terminal, bem como uma plataforma de gestão da informação de segurança física “que fornece uma visão única do que está a acontecer a cada momento no aeroporto e facilita um controlo integral de todos os sistemas de videovigilância, controlos de acesso, megafones e deteção de intrusos, bem como sistemas de medição de temperatura dos passageiros, através de câmaras termográficas.”

PR/HN/Vaishaly Camões