“Nós temos feito um grande esforço para trazer todos os nossos concidadãos a casa, [mas] com as fronteiras fechadas é um pouco complicado, porque não depende só de nós”, disse Verónica Macamo, citada hoje pelo jornal “O País”.
No grupo, que está em diversos países do mundo, incluindo Portugal, estão pessoas que saíram para visitar familiares ou para tratamento médico, bem como estudante com a formação concluída, acrescentou.
“Temos por exemplo algumas pessoas que estavam na Índia doentes, alguns perderam a vida ao longo deste período e para trazê-los [a Moçambique] foi uma ginástica muito grande”, referiu.
Moçambique, que viveu em estado de emergência durante os últimos quatro meses, regista um total de 1.973 casos positivos de Covid-19, 14 mortos e 676 pessoas dadas como recuperadas, segundo as últimas atualizações.
Numa comunicação à nação no último dia do estado de emergência (quarta-feira), que foi por três vezes consecutivas prorrogado – o máximo previsto pela Constituição – o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu que as restrições face à Covid-19 continuem a ser cumpridas, prometendo para breve o anúncio dos próximos passos.
LUSA/HN
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