O coordenador da proteção civil municipal, José Guilherme, afirmou que todos os cerca de 60 utentes, bem como os funcionários, foram testados depois de a médica que presta serviço no Centro de Repouso e Lazer Fonte Serrã ter testado positivo à Covid-19 no passado dia 18, tendo sido conhecidos hoje os resultados.

Segundo o também comandante dos Bombeiros Municipais de Santarém, os utentes e os funcionários que tiveram resultado positivo estavam assintomáticos.

Hoje, já houve queixas de alguns sintomas, mas nenhum deles precisou ser internado até ao momento.

José Guilherme adiantou que o lar foi visitado hoje de manhã por uma equipa multidisciplinar e que se vão iniciar de imediato os procedimentos para a evacuação do edifício e a sua posterior descontaminação, cabendo ao Centro Distrital de Segurança Social indicar os locais para onde serão levados, em separado, os utentes que testaram positivo e os que tiveram resultado negativo, conforme estabelece o plano elaborado a nível distrital.

Fonte da direção do lar disse ao jornal Correio do Ribatejo que os utentes que testaram positivo foram de imediato isolados dos restantes e que os funcionários infetados se encontram em isolamento profilático nas suas residências.

José Guilherme afirmou que também a enfermeira que presta assistência neste lar testou positivo à Covid-19, o que levou a que fosse feito o despiste numa outra instituição do concelho onde a profissional presta igualmente serviço, tendo os testes, neste caso, dado todos negativo.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 813 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.805 em Portugal.

Segundo o boletim diário divulgado pela Câmara de Santarém, o concelho tinha, até segunda-feira, 242 casos confirmados da Covid-19, dos quais 220 já recuperaram, 10 estão ativos e 12 morreram.

Em Portugal, morreram 1.805 pessoas das 55.912 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN