De acordo com a Autoridade de Saúde, desses quatro novos infetados, dois regressaram ao continente, pelo que o arquipélago mantém-se com 27 casos ativos de Covid-19.
“Foram diagnosticados dois casos na ilha de São Miguel, na sequência de teste de despiste ao vírus SARS-CoV-2 realizado à chegada à região”, que dizem respeito a um homem de 31 anos e uma mulher de 29 anos, ambos “provenientes de ligações aéreas com o território continental”, lê-se no comunicado diário da Autoridade de Saúde Regional.
Quanto aos outros dois casos positivos, foram detetados na ilha do Pico e são de um homem de 28 anos e uma mulher de 24, “que obtiveram resultado negativo no teste de despiste ao vírus SARS-CoV-2 realizado à chegada e resultado positivo no rastreio efetuado no sexto dia, tendo este sido conhecido após o seu regresso a território continental”.
“Os casos apresentam situação clínica estável e foram já diligenciados, pelas Delegações de Saúde Concelhias, os procedimentos definidos para caso confirmado, testagem e vigilância de contactos próximos, bem como o contacto com as autoridades de saúde de território continental para acompanhamento dos casos diagnosticados”, garante a Autoridade de Saúde Regional.
As 1.474 análises realizadas na região nas últimas 24 horas revelaram ainda duas recuperações, de dois homens de 13 e 45 anos.
Até ao momento, foram detetados 213 casos de infeção pelo novo coronavírus nos Açores, dos quais 27 mantêm-se ativos, sendo 24 em São Miguel, dois na ilha Terceira e um na ilha do Pico.
Desde o início do surto, morreram 16 pessoas no arquipélago, todas em São Miguel, e 154 recuperaram, tendo as restantes regressado aos destinos de origem.
A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 820 mil mortos e infetou mais de 23,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.805 pessoas das 55.912 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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