O anúncio foi feito há instantes pelo primeiro-ministro, António Costa, que justificou a medida com a evolução do número de casos. A partir de dia 15 de setembro, o estado de contigência será alargado a todo o país.
Ainda assim, o primeiro-ministro salientou que desde agosto têm-se registado aumentos do número de casos, com picos, de que os números de ontem e de hoje (que ainda não são conhecidos), são exemplo.
António Costa justificou ainda o aumento do número de casos com a movimentação de pessoas em férias.
Já relativamente à mortalidade relacionada com a infeção, António Costa afirmou que ,”infelizmente, o número de óbitos tem-se mantido estável, mas muito mais baixo do que é registado na maioria dos países europeus.”,
Esse é, segundo o Primeiro-ministro, um dos pontos positivos, já que na sua maioria, a evolução clínica dos infetados tem sido favorável.
Perante a realidade atual, há que verificar a capacidade de testagem de indivíduos, área em que Portugal também se encontra “bem posicionado” quando comparado com os demais países europeus.
Costa, destacou que já foram realizados 2,9 milhões de testes e que a 8 Agosto atingiu-se um recorde de 20.527 testes.
De 10 mil testes realizados por dia, Portugal conseguiu aumentar a capacidade para 14 mil testes diários.
É alargado a todo o país a proibição de bebidas alcoólicas a todo o país a partir das 20h00 e reduzido a 4 o número de grupos nos estabelecimentos de restauração dos centros comerciais bem como em estabelecimentos num raio de 300 metros das escolas.
Relativamente à reabertura dos estabelecimentos de ensino, Costa apelou ao esforço coletivo para que o ano letivo posa recorrer presencialmente.
“As regras para as escolas já estão definidas bem como as medidas de contingência face à ocorrência de casos nas escolas”, salientou o governante.
Referindo-se aos lares, o primeiro-ministro recordou que das 90 mil pessoas que existem nos lares portugueses, apenas 631 são casos ativos.
Vão ser criadas brigadas de intervenção rápida para lares, incluindo diversos profissionais de saúde, de médicos a técnicos e auxiliares.
Vedado, vai-se manter a presença de público em Estádios de Futebol e outros recintos desportivos.
A concentração de pessoas em Lisboa e Porto mantêm-se as medidas de apoio ao tele-trabalho.
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