O pico da pandemia ao nível de novas infeções no país ocorreu entre o final de março e o início de abril, quando foram notificados mais de 6.000 casos por dia, tendo os valores decrescido significativamente a partir de maio e junho. Os totais acumulados na Alemanha superam os 270.000 casos, dos quais resultaram 9.384 óbitos.
O Rt, indicador que mede a transmissibilidade da infeção, situa-se agora em 1,16, enquanto no dia anterior era apenas de 1,07.
O estado da Baviera é o mais afetado no território alemã, ao contabilizar um total de 64.395 contágios e 2.648 mortos desde o início da pandemia. Nesse sentido, as autoridades bávaras tomaram mais medidas restritivas da propagação do novo coronavírus, especialmente em Munique, tendo sido proibido o consumo de álcool no recinto onde se costuma realizar Oktoberfest.
O evento, um dos maiores da cidade, foi cancelado há já vários meses, mas as autoridades temem a ocorrência de festas espontâneas a partir de hoje, o dia para o qual estava agendado o arranque do Oktoberfest. Na sexta-feira, Munique ultrapassou pela primeira vez a marca de 50 infeções por 100.000 habitantes numa semana, um índice a partir do qual o Instituto Robert Koch classifica uma área de risco.
Por sua vez, o estado da Renânia do Norte-Vestefália, o mais populoso na Alemanha e que já regista um acumulado de 64.692 casos, decidiu cancelar as celebrações do próximo carnaval, tradicionalmente o maior da Alemanha.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 946.727 mortos e mais de 30,2 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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