“Um primeiro participante foi vacinado” através da aplicação da tecnologia patenteada da CureVac, baseada em moléculas de RNA de mensageiro (mRNA) encontradas no corpo humano, informou o laboratório, num comunicado divulgado na noite de terça-feira.
O estudo será conduzido no Peru e Panamá e terá um total de 690 participantes.
Os primeiros dados completos desta fase em pessoas mais idosas, que estão em maior risco, são esperados “no quarto trimestre” deste ano, disse a CureVac.
A terceira e última fase de testes deverá começar no quarto trimestre, esperando-se um máximo de 30 mil voluntários.
“O início da Fase II do ensaio clínico no Peru e Panamá é um passo importante no nosso programa de estudos clínicos da Covid-19”, apontou a diretora técnica da CureVac, Mariola Fotin-Mleczek.
A CureVac está entre as dezenas de laboratórios em todo o mundo na corrida para a potencial vacina contra o novo coronavírus.
A empresa foi recentemente cotada na bolsa eletrónica Nasdaq, com 150 milhões de dólares (128 milhões de euros) dos fundos angariados para financiar o desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19.
A Comissão Europeia já reservou 225 milhões de doses da potencial vacinal da CureVac. Este é o quarto acordo deste tipo que a União Europeia (UE) celebrou com laboratórios.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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