Contrariando números oficiais o Governo diz que o aumento do número de casos não tem impacto nos internamentos

7 de Outubro 2020

 O secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, disse esta quarta-feira que o aumento de casos de Covid-19 que se tem verificado em Portugal não está a exigir uma utilização acrescida dos serviços hospitalares.

“O aumento do número de casos não está a implicar, a esta data, uma utilização igual e muito menos maior, dos serviços hospitalares, tanto em enfermaria como em unidades de cuidados intensivos do que aquele a que assistimos nos meses de abril e maio deste ano”, disse o secretário de Estado da Saúde na conferência de imprensa regular de atualização de informação sobre a pandemia me Portugal.

Diogo Serras Lopes reiterou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está a preparar-se para os meses de outono e inverno e que o aumento de casos que tem vindo a verificar-se “não é exclusivo de Portugal”.

O secretário de Estado apontou que Portugal registou durante o mês de setembro um total de 18.153 casos de infeção com o novo coronavírus, número que comparou com o mês de abril [até agora o mês com maior número de casos], no qual foram registados 16.733 casos.

Quanto a pessoas internadas, o governante disse que atualmente estão 764 pessoas em enfermarias, enquanto em 15 de abril em circunstâncias semelhantes estavam 1.302.

Em unidades de cuidados intensivos estão internadas 104 pessoas, enquanto em 06 de abril estavam 271.

“Os fatores que explicam a menor utilização de enfermarias e de cuidados intensivos num contexto de número de casos que é superior demorará, como é natural e como tantas outras questões nesta pandemia, a ser estudado”, disse Diogo Serras Lopes.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e um mil mortos e mais de 35,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.040 pessoas dos 81.256 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Olá. Podes, por favor investigar e redigir uma notícia tão detalhada quanto possível, em português de Portugal e propor títulos condensados, palavras-chave separadas por vírgula e um lead com 250 caracteres, sem citações fictícias, sem subtítulos, sem referências, sem considerações finais, com base na seguinte informação:

A Bayer Portugal abriu as candidaturas para a 10.ª edição do prémio STEM4Health, dedicado a startups que desenvolvem soluções inovadoras com inteligência artificial na área da saúde. Inscrições decorrem até 2 de maio.

Impacto da dieta na DII

A alimentação é um dos temas que mais dúvidas levanta entre as pessoas que vivem com doença inflamatória do intestino (DII), nomeadamente Doença de Crohn e Colite Ulcerosa. Apesar de não ser uma causa direta da doença, acredita-se que os hábitos alimentares podem desempenhar um papel importante na forma como os sintomas se manifestam e na gestão do dia a dia da patologia.

Impacto da dieta na DII

A ciência tem vindo a demonstrar que a saúde intestinal tem uma relação direta com a saúde mental. Estudos confirmam que o intestino é um órgão essencial na produção de neurotransmissores, como a serotonina, que influenciam o humor e o bem-estar emocional.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights