A petição já foi entregue e discutida com a Comissão de Saúde e Irá a plenário para ser discutida na Assembleia da República.
A associação acredita que este registo, um instrumento que fornecerá dados exatos sobre a diabetes tipo 1 em todas as idades, facilitará a construção de uma estratégia com real impacto na vida e controlo da população nacional com diabetes tipo 1.
“A responsabilidade está, agora, nas mãos dos grupos parlamentares e a APDP irá reunir com todos, para que não se perca a oportunidade de desenvolver uma proposta de lei que concretize esta intenção”, explica José Manuel Boavida, presidente da APDP.
“A incidência e a prevalência da diabetes tipo 1 está a aumentar e, sendo ainda uma doença pouco conhecida pela população em geral e pelos decisores de políticas de saúde, é crucial que existam dados concretos e atualizados como ponto de partida. Em causa estão entre 30 e 75 mil pessoas de todas as idades que morrem se não injetarem insulina”, frisa João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.
A diabetes tipo 1 atinge na maioria das vezes crianças ou jovens, podendo também aparecer em adultos e até em idosos. Na diabetes tipo 1, as células ß do pâncreas deixam de produzir insulina pois existe uma destruição maciça destas células produtoras de insulina pelo próprio sistema de defesa do organismo (sistema imunitário) da pessoa.
Pessoas com diabetes tipo 1 necessitam de terapêutica com insulina para toda a vida porque o pâncreas deixa de a poder fabricar. A causa deste tipo de diabetes não é, ainda, plenamente conhecida e não está diretamente relacionada com hábitos de vida ou de alimentação menos corretos.
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