Segundo os dados atualizados do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia, o número total de casos positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, é de 373.167, com 9.836 óbitos, mais 47 nas últimas 24 horas.
Cerca de 298.300 pessoas já superaram a doença, colocando os casos ativos em torno de 65 mil.
Nas unidades de cuidados intensivos estão atualmente 851 pacientes, dos quais 389 requerem ventilação assistida, disse o RKI no seu boletim diário divulgado na tarde de segunda-feira.
As 7.830 novas infeções registadas no sábado representaram um novo recorde pelo terceiro dia consecutivo desde o início da pandemia, após 7.334 na sexta-feira e 6.638 na quinta-feira.
O máximo anterior havia sido registado em 28 de março, com 6.294 novas infeções.
Os números então caíram, atingindo entre 300 e 350 em junho e, a partir do final de julho, aumentaram novamente. Em agosto, as duas mil novas infeções diárias foram novamente ultrapassadas.
Os novos casos de contágio nos distritos alemães estão a aumentar, não apenas ultrapassando a marca crítica de 50 infeções por 100 mil habitantes em sete dias, mas nomeadamente ultrapassando cem infeções diárias em alguns lugares.
Entre os 20 distritos com uma incidência particularmente elevada estão os bairros de Berlim de Neukölln (156,6), Mitte (124,7) e Friedrichshain-Kreuzberg (118,1) e Tempelhof-Schöneberg (107,4).
Na Baviera, há cinco distritos com incidência de mais de cem novos casos, sendo o maior em Berchtesgaden (236), onde na segunda-feira foi decretada uma paralisação da vida pública semelhante à imposta durante a primeira onda da pandemia.
Na Baixa Saxónia, há quatro distritos com alta incidência – incluindo Delmenhorst, com 211,5 novas infeções por 100 mil habitantes numa semana – assim como na Renânia do Norte-Vestfália.
Também Frankfurt, no Estado federal de Hesse, está em situação crítica com 122 casos em 100 mil habitantes.
Na Alemanha como um todo, a incidência na segunda-feira era de 45,4 casos por 100 mil habitantes.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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